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Safra de milho deve ser maior: O QUE MUDA?

Em Chicago o milho fechou em nova queda de 0,72% por melhoria das lavouras e maior produção do Brasil


Foto: Divulgação

Os prognósticos de safra de milho maior derrubaram os preços e as cotações nesta quarta-feira na B3, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Prognósticos de que a colheita do milho estaria mais bem adiantada (14,7%) do que a do ano passado (8,3%) e de que a Safrinha seria maior do que a esperada (89,3 MT, acima dos 87,6 MT previstos anteriormente) deixaram os compradores mais aliviados e pressionaram as cotações, tanto no mercado físico, quanto no mercado futuro (-1,6%)”, comenta.

“Outro detalhe que pressiona os preços do mercado físico é que, com a colheita, os compradores começam a receber contratos celebrados antecipadamente, melhorando o seu abastecimento e tirando parte da pressão da demanda. Com a queda no físico, as cotações futuras fecharam em queda, no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 87,64, queda de R$ 1,39 no dia e de R$ 2,38 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 90,47 queda de R$1,04 no dia e de R$ 2,34 na semana e novembro/22 fechou a R$ 93,29 com queda de R$ 0,79 no dia e de R$ 1,60 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em nova queda de 0,72% por melhoria das lavouras e maior produção do Brasil. “A cotação do milho para julho22 é período de referência para a exportação brasileira, fechou em alta de 0,72% ou 5,50 cents/bushel a $ 766,25 (mas todas as demais posições fecharam em Queda). A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em queda de 1,24% ou $ 8,75 cents ou a $ 698,0”, indica.

“As compras de hedge permitiram pequenos ganhos na primeira posição. O restante dos meses cotados apresentou queda, dadas as perspectivas climáticas favoráveis para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, com temperaturas mais baixas para o final de junho e início de julho. O USDA indicou que 70% das lavouras mantêm condições boas a excelentes (em linha com as expectativas do mercado). A queda do petróleo acrescentou um sentimento de baixa”, conclui.

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