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Safrinha: Mercado já “teme o pior”

Tarifaço na Argentina poderia prejudicar ainda mais as linhas de abastecimento do exportador


Foto: Leonardo Gottems

Crescem os temores do mercado do milho sobre as perdas na safrinha que se aproxima no Brasil, à medida que o clima não ajuda. De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, os dados do País “chamaram a atenção, com consultores locais dando início a um período em que muitos deles se juntarão à Conab para detalhar suas perspectivas para a safra de safrinha que se aproxima - com muitos no setor agora temendo o pior”.

“‘Aqui, a seca é um fato’, disse uma fonte comercial. ‘As geadas podem acontecer e ouvi dizer que o tempo pode piorar em partes do Centro-Oeste… Sem dúvida, se realmente tivermos problemas lá, será emocionante’”, disse fonte ouvida pela TF.

Paralelamente a isso, ressaltam os analistas, as expectativas adicionais de que a Argentina poderia implantar tarifas de exportação ainda maiores criaram “uma dor de cabeça adicional que ainda poderia prejudicar linhas de abastecimento do exportador”. 

“Os dados de transporte de fontes de carga argentinas ressaltaram o poder de fogo latente à disposição do país, com 2,5 milhões de toneladas de milho capturadas em dados de alinhamento noturno e pesadas 3 milhões de toneladas de licenças de exportação reservadas apenas na semana passada”, acrescentam.

Falando sobre Argentina, a Consultoria aponta que “os dados da BCBA (Bolsa de Cereais de Buenos Aires) da Argentina também mostraram um lento progresso da colheita ao longo da semana, com apenas 19,5% da safra levantada, embora a agência tenha mantido sua perspectiva de 46 milhões de toneladas”.

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