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Saiba como aproveitar o lucro do milho

Confira os fatores de alta e baixa apontadas pela Consultoria TF Agroeconômica


Foto: Pixabay

Os agricultores devem aproveitar a boa lucratividade que tem nas mãos e ir vendendo aos poucos a sua produção, recomenda a Consultoria TF Agroeconômica. De acordo com eles, isso deve ser feito “antes que os preços caiam mais, diante das prováveis quedas do aumento de produção e redução do consumo de etanol, no Brasil e nos EUA, com o advento da nova onda de coronavírus”.

Os analistas apontam que a tendência dos preços do milho no Rio Grande do Sul são de alta a médio e longo prazo: “Mas não muito, porque está chegando milho de Goiás a preços R$ 5,00/saca mais barato que as ofertas locais”.

“Mesmo assim, a boa notícia é que a lucratividade do produtor não está em jogo, porque, mesmo se atualizarmos os custos de produção com as altas recentes e se os compararmos com os preços de venda atuais, a lucratividade ainda é de 38,56%, excelente sob quaisquer pontos de vista”, conclui a TF.

Por outro lado, os especialistas levantam dúvidas: “Como o aumento de insumos impactará a decisão de plantio nos EUA durante 2022? A China manterá o ritmo de compras atual? O maior consumo de etanol nos EUA pode compensar as exportações? Irá se manter? Medidas de intervenção do governo argentino?”, questionam. Confira os fatores de alta e baixa:

FATORES DE ALTA

*O mercado de energia impulsiona os contratos de milho.
*Os recursos dos Fundos subiram para 31,80 milhões tons em sua posição comprada líquida.
*Embora o USDA tenha aumentado a produção, também ajustou o consumo de milho para o etanol, então os estoques caíram. A relação estoque/consumo permaneceu inalterada em 10,1%.

FATORES DE BAIXA

*As exportações de milho dos Estados Unidos 21/22 cobrem 52% do saldo estimado pelo USDA de 63,5 MT, níveis próximos aos da temporada anterior na mesma data.
*Colheita de milho nos Estados Unidos já avançando 95%, 1 pp. abaixo do esperado e 3 pp. Abaixo da média.
*A semeadura de milho no Brasil atingiu 91% na última semana, acima dos níveis do ano passado e da média dos últimos anos.
*Na Argentina, 29,2% da área foi semeada, então a proporção de milho tardio ultrapassaria 70%, reforçando o cenário de oferta abundante a partir de junho.

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