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Saiba o que pode fazer o milho subir ainda mais

Atraso no plantio da soja brasileira atrasa implantação da Safrinha


Foto: Marcel Oliveira

A Consultoria TF Agroeconômica projeta que o preço do milho deve subir ainda mais no mercado brasileiro, e tem chance de valorização também no cenário mundial. Confira abaixo os fatores que corroboram essa previsão:

MERCADO NACIONAL

Fatores de alta

* Estoques muito apertados
* Atraso no plantio da safra de verão no Brasil
* Dólar em níveis altos (os economistas falam que deveria estar a R$
4,60 e está R$ 1,00 a mais, então é hora de aproveitar)
* Preços das carnes exportadas permitem acompanhar a alta do dólar e do milho

Fatores de baixa

* Preços dos produtos não maciçamente exportados (leite e ovos)
tem dificuldade de repassar o preço da matéria prima (milho);
* Redução dos impostos de importação do milho podem pressionar os preços do mercado interno
* Milho paraguaio já chega abaixo do preço do milho local no RS e em SC

MERCADO INTERNACIONAL

Os preços do milho em Chicago subiram 6,5% para a posição de dezembro na primeira quinzena de Outubro e 10,3% nos últimos trinta dias. Prêmios do milho brasileiro FOB Santos para dezembro passaram de +78 em julho para +150 nesta sexta-feira, 16 de outubro, alta de 92%.

Fatores de alta

*Relatório de estoques do USDA. A produção mundial de 2020/21 aumentou 3,47% em relação à de 2018/19, mas os estoques mundiais recuaram 4,07% no mesmo período.
*Clima seco na América do Sul (2o e 3o maiores produtores
mundiais) e na Ucrânia (4o maior produtor mundial)
* Grãos concorrentes (soja e trigo) em alta, puxando o milho.

Fatores de baixa

*Vendas técnicas

“Além disso, o milho americano enfrenta problemas climáticos concorrentes. Atraso no plantio da soja brasileira atrasa implantação da Safrinha, da qual o Brasil obtém o maior volume de produção. Argentina também sofre com os problemas mencionados acima e a Ucrânia tem sofrido perdas significativas da seca. Vamos somar a situação na China, onde os preços aumentaram 30% devido à falta de cereal, o que impulsionou as importações, a maior parte dos EUA”, conclui a TF.
 

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