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São Paulo pode bancar parte do seguro da citricultura

Governo planeja garantir seguro contra doenças que atingem a atividade


O governo do estado deve enviar à Assembléia Legislativa até o final do ano um projeto de subvenção ao seguro contra as pragas do cancro cítrico e greening. A medida pode evitar prejuízos dos produtores em casos de contaminação dos pomares.

A proposta é da Secretaria estadual de Agricultura. O valor pago pela proteção é uma das grandes reclamações dos citricultores.

Segundo a Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada), a citricultura é a terceira principal atividade agropecuária de Fernandópolis. Cerca de 1,5 mil hectares são usados no cultivo da laranja e limão. À frente dos pomares estão a pecuária bovina e o plantio de cana-de-açúcar.

Segundo o órgão, a laranja é o terceiro produto no valor da produção paulista. Gera 400 mil empregos diretos e as exportações de suco da fruta totalizaram US$ 2,16 bilhões em 2008.

Combate ao greening - Termina na próxima quarta-feira o prazo para que os produtores paulistas entreguem os relatórios de inspeção de greening de seus pomares.

Uma resolução da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado obriga o citricultor aça a inspeção de seu pomar com intervalo de no máximo 90 dias entre as vistorias efetuadas dentro do semestre, objetivando identificar e eliminar as plantas com sintomas de greening, ficando ainda obrigado a apresentar dois relatórios anuais.

Hoje, 255 municípios dos estado são reconhecidos oficialmente como áreas de presença da doença, segundo a Fundecitrus.

O produtor que não entregar o relatório estará sujeito a multas.
Rede Bom Dia

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