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São Paulo proíbe embutidos em escolas

Projetos de lei polêmicos contra a carne continuam em SP


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que representa a avicultura e a suinocultura no Brasil, critica a Lei 16.780/2018, que é do vereador Gilberto Natalino (Partido Verde) e foi sancionada pela prefeitura de São Paulo. A lei proíbe salsichas e salames na merenda escolar da rede municipal paulistana.

Para a ABPA, a lei é contra a liberdade de escolha e repete uma proposta da última semana de 2017 de um deputado estadual paulista, mas que foi vetada pelo governador Geraldo Alckmin. Segundo a ABPA, não há qualquer estudo que ateste que o ato de consumir embutidos cause mal à saúde, mas sim o excesso, “como qualquer outro alimento”.

A ABPA ainda lembra que mesmo a Organização Mundial da Saúde negou qualquer malefícios sem consumo excessivo. Finalmente, a associação ressaltou que os embutidos são ricos em proteínas e outros nutrientes importantes para a saúde humana.

O projeto “Segunda Sem Carne”, de autoria do deputado estadual paulista Feliciano Filho (Partido Social Cristão), pedia a proibição de “fornecimento de carnes e seus derivados às segundas-feiras, ainda que gratuitamente, nas escolas da rede pública de ensino e nos estabelecimentos que ofereçam refeição no âmbito dos órgãos públicos”.

O texto não deixava claro se era apenas carne vermelha ou também de peixes e aves. O deputado, ligado à causa animal, queria ainda obrigar a restaurantes e lanchonetes a dar opções sem carne nos cardápios. A Assembleia Legislativo do Estado de São Paulo aprovou a lei, mas o governador uso do seu poder de veto.

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