Seca fica mais branda na região Sul
Área com o fenômeno aumentou no Rio Grande do Sul e diminuiu no Paraná. Santa Catarina ficou livre de seca em outubro
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Entre setembro e outubro, a seca teve um abrandamento no Paraná, conforme a última atualização do Monitor de Secas. Nesse período Santa Catarina não teve registro do fenômeno, o que se configurou como a melhor condição do Brasil ao lado de Alagoas entre as 22 unidades da Federação acompanhadas. Já no Rio Grande do Sul a severidade da seca se manteve estável com a permanência da seca moderada em 29% de seu território.
Considerando o Sul como um todo, a seca grave deixou de ser registrada, o que configurou o abrandamento do fenômeno.Na comparação entre os dois meses, em termos de área com seca, Santa Catarina se manteve livre do fenômeno entre julho e agosto – melhor condição do estado desde sua entrada no Monitor em agosto de 2020. No Paraná houve uma diminuição do território com seca de 48% para 37% do estado – menor área com seca desde sua entrada no Monitor em agosto de 2020. A situação do Rio Grande do Sul foi de aumento da área com seca de 50% para 65% do território gaúcho, que é a maior área com o fenômeno no estado desde os 87% registrados em maio deste ano. Saiba mais sobre os destaques dos três estados do Sul acompanhados pelo Monitor de Secas.
Cenário nacional
Entre setembro e outubro, em termos de severidade da seca, seis estados tiveram um abrandamento do fenômeno segundo o Monitor de Secas: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Em Alagoas e Santa Catarina o fenômeno não foi registrado em outubro. Em outras 11 unidades da Federação a intensidade da seca permaneceu estável: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe. Por outro lado, em três estados a seca se intensificou no período: Bahia, Rio Grande do Norte e Tocantins.
Na comparação entre os dois meses, nove estados registraram a diminuição da área com seca: Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí e São Paulo. Em seis unidades da Federação a porção com a presença do fenômeno ficou estável entre setembro e outubro: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins. Nos casos de Alagoas e Santa Catarina, seus territórios permanecem livres do fenômeno desde julho. Por outro lado, a seca avançou em cinco estados: Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.
Quatro unidades da Federação registraram seca em 100% do território em outubro: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Tocantins; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca.