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Secretários discutem sobre comercialização de produtos da agricultura familiar

A discussão fez parte da 7ª Reunião do Fórum de Secretários de Estado de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural do NE e MG


O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, participou da 7ª Reunião do Fórum de Secretários de Estado de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural do Nordeste Brasileiro e Minas Gerais, realizado em Salvador–BA, na quinta (1º) e sexta-feira (2).

A reunião ordinária teve como tema a comercialização de produtos da agricultura familiar, com foco para as estratégias de acesso aos mercados. O objetivo do encontro foi promover um debate aprofundado sobre o tema, a fim de subsidiar as deliberações por parte dos integrantes do fórum.

Na avaliação do  secretário Francisco Limma, o saldo do último encontro do ano dos gestores foi positivo e destacou a pauta principal, que provocou o debate mais profundo sobre a comercialização dos produtos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), conhecido como Compra Direta. “Tivemos a oportunidade de externar a preocupação tanto para a Conab como para o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) em relação à redução do orçamento desse programa, responsável pela inserção de famílias que muitas vezes não tem acesso ao mercado”, comenta o gestor.

Limma também citou a apresentação da professora Tânia Bacelar que tratou sobre a conjuntura econômica do Nordeste e as perspectivas do desenvolvimento rural como um dos momentos muito importantes do fórum. O secretário disse que a palestrante criticou a  política do governo atual, que  apresenta  indicativos preocupantes, demonstrando que se não houver um investimento na inclusão produtiva e na assistência técnica, o Nordeste vai voltar a ter muitas famílias em situação de extrema pobreza.

“Há uma necessidade que a gente possa formatar políticas públicas mais voltadas para a agricultura familiar, por meio da inclusão produtiva, investimento na regularização fundiária, assim como  uma maior preocupação não só com a infraestrutura hídrica, mas também com cuidado com as famílias que estão sendo fragilizadas pelo processo da grande estiagem que há seis anos assola o Nordeste do país”, concluiu Francisco Limma.

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