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Seguros saem de cena na safrinha e devem elevar taxas


Diante das grandes perdas na safra de verão 2003/04, as seguradoras saem de cena na safrinha, acompanhando o anúncio da IBR, de que seu fundo de estabilidade não vai operar e o produtor vai ter que assumir todos os riscos no plantio de milho, trigo e outras culturas de inverno.

Outra notícia negativa para o setor pecuário é que os seguros agrícolas, que já são poucos, operados basicamente pela Aliança do Brasil, ligada ao Banco do Brasil e pela Cosesp, devem encarecer. O assessor de Produtos da Aliança, Carlos Eduardo Rodrigues, ainda não sabe em que proporção isso deve ocorrer, mas já avisa que as taxas atuais, de 3,5% a 4,5% por produtividade esperada não devem se repetir. Para ele, em vários estados, como o Mato Grosso do Sul, ainda falta a cultura de utilizar o seguro, que já está bem disseminada em estados como São Paulo e Paraná. Este ano a Aliança, que é a mais representativa em Mato Grosso do Sul, segurou apenas 1,5% dos 1,7 milhão de hectares plantados. E a estiagem provocou a perda de um milhão de toneldas, aproximadamente.

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