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Semana começa com ajuste para soja em Chicago

Compras chinesas colaboraram para o panorama



Foto: Nadia Borges

De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, a semana começou com ajuste para a soja na Bolsa de Chicago. “Os futuros da soja recuaram das altas estabelecidas na semana passada durante as negociações desta segunda-feira, com os Fundos registrando lucros antes do Wasde desta terça-feira e ignorando o que eram dados de inspeções de exportação marginalmente otimistas para os EUA”, comenta. 

“No  fechamento  os  futuros  para  entrega  em  março  -  o contrato  mais  líquido  –  tinham  recuado  $  13,72/bu,  2 c/bu abaixo no dia e 7 c/bu na abertura. O  declínio  foi  atribuído  à  realização  de  lucros  e  ao nervosismo pré-Wasde, com o USDA improvável de dar qualquer  surpresa  quando  publicar  sua  estimativa  de janeiro dos balanços de oferta e demanda mundiais”, completa. 

Nesse cenário, a queda dos futuros ocorreu diante dos relatos de que as compras chinesas dos EUA podem ter que aumentar no curto prazo devido a atrasos na colheita do Brasil, sendo o PNW a origem mais provável para novas compras. “O movimento dos preços para o sul também desafiou as inspeções de exportação, que superaram as expectativas do mercado. As  inspeções  de  exportação  de  soja  na  semana  totalizaram  1,78  milhão  de  toneladas,  alta  de  1%  na  semana, superando as expectativas do mercado de 1,4-1,7 milhão de toneladas”, indica. 

“O  Banco  Central  conseguiu  acalmar  pontualmente  o estresse  no  mercado  de  câmbio  na  tarde  de  hoje,  ao fazer intervenção de US$ 500 milhões em swap (venda de  dólar  no  mercado  futuro),  mas  não  impediu  que  a moeda americana terminasse o dia no  maior valor em mais de dois meses. Em dia de fuga de ativos de risco no  mercado  internacional,  por  conta  do  avanço  dos casos de  coronavírus, os ativos brasileiros, incluindo o real,  foram  especialmente  penalizados  pelos investidores, por conta da incerteza fiscal e da falta de definição sobre o processo de vacinação nacional. Com isso, o real teve um dos piores desempenhos do dia no mercado internacional”, conclui. 

          

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