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Seminário discutiu plantios florestais


Entre as principais vantagens do eucalipto em relação ao pinus, destacam-se as florestas de alta produtividade, maior resistência a peso e apodrecimento, adaptação a diferentes regiões e o rápido crescimento das árvores. Enquanto o pinus é cortado, em média, com mais de 12 anos, o eucalipto pode ser derrubado até na metade deste tempo, rendendo aproximadamente 40 toneladas de toras por hectare/ano. O engenheiro florestal da Sadia, Dalmo Libardoni, lembrou, durante o Seminário Sobre Plantios Florestais, que o pinus é ideal para ser cultivado por quem tem condições de esperar por quase duas décadas para obter retorno financeiro. Já para quem não pode e precisa garantir o futuro de sua família, por exemplo, o eucalipto é uma boa alternativa.

De acordo com Libardoni, todos podem plantar pinus e eucalipto, desde que não precise de retorno financeiro imediato. Para ele, fábricas de papel e celulose, carvoarias, siderúrgicas, cerâmicas, secadoras de grãos, madeireiras e outras muitas indústrias, além do produtor rural e outros investidores como os profissionais liberais são os grandes interessados no filão de mercado. “É uma poupança com alta rentabilidade, segurança e boa liquidez”, afirmou.

Para quem vai plantar, é importante saber qual é a finalidade do consumo final da espécie a ser plantada tanto do pinus como do eucalipto. Só assim haverá a rentabilidade e a liquidez esperadas. Há muitas finalidades e muitas variedades das espécies como, por exemplo, pinus especiais para alta produção de toras e resina e eucalipto. “Uns são para celulose e lenha e outros, com maior dureza, para fins de madeiramentos. Há ainda espécies de eucalipto direcionado ao apicultor, por ter maior precocidade e intensidade de floração”, explicou.

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