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Servspray lança 1° transbordo automotriz de cana do Brasil

Empresa lança na Agrishow Ribeirão Preto, o Transcana. Existe apenas uma versão automotriz na Austrália.


A Servspray, fabricante de máquinas agrícolas com mais de 20 anos de história, lança na Agrishow Ribeirão Preto o primeiro transbordo automotriz do mercado brasileiro, o Transcana. Existe uma versão automotriz somente na Austrália.

Atualmente é utilizado o transbordo de arraste, que depende de um trator ou caminhão. A máquina automotriz proporciona uma melhor dirigibilidade visto que um chassi monobloco (uma única peça) elimina o efeito vagão / carreta (uma máquina com tração puxando uma ou mais carretas sem tração). Outra diferença, explica o gerente de produção da empresa Antonio Aparecido Nunes, é que o transbordo de arraste possui um raio de giro de 10m; já o automotriz reduz para 4m de raio de giro, o que facilita as manobras e proporciona ganhos de produtividade pelo fato de gastar menos tempo com o abastecimento das plantadoras. As bitolas de 3m fazem com que a máquina consiga andar nas entrelinhas da plantação, evitando o pisoteio no seu carregamento com cana picada.


"O transbordo de arraste faz uso de 12 pneus, o que ocasiona uma perda de 25% da rebrota da cana. Com a máquina automotriz, há o uso de apenas seis pneus, que representa um menor pisoteio, diminuição da compactação do solo e conservação do vigor da soqueira", afirma o gerente comercial da Servspray Cristiano Barbosa.


A capacidade do transbordo automotriz é de 20 toneladas, com 10 toneladas em cada gaiola. Os pneus são de alta flutuação e reduzem a compactação do solo. A máquina é totalmente hidro, sem nenhuma engrenagem. A cabine é panorâmica, pressurizada, com ar condicionado e som. O transbordo requer um menor consumo de combustível já que o motor é otimizado.


"Além disso, o transbordo de arraste trabalha apenas seis meses por ano. No automotriz, se tirar a gaiola do transbordo, pode-se colocar um esparramador de adubo ou calcário, otimizando o seu uso", destaca Nunes.

O projeto de desenvolvimento levou dois anos e foi investido cerca de R$ 1 milhão. Já foi dada a entrada para requerer a patente do produto. As informações são da assesoria de imprensa da Servspray.
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