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Simpósio da Alltech discute a importância de novas tecnologias no agronegócio

Como a modernidade das técnicas pode auxiliar na produção no campo



A tecnologia já faz parte da vida no campo. O agronegócio vem se modernizando ao mesmo passo que a produção do setor no país cresce. Com o desenvolvimento do maquinário e o crescimento da biotecnologia no Brasil, a produção agrícola subiu de 60% nos últimos dez anos. A previsão é de que avance mais 40% até 2020, de acordo com os dados da Abifina (Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas especialidades) e este número representa o dobro da meta mundial. O Agronegócio Moderno é um dos temas escolhidos para ser debatido no 30º Simpósio Internacional da Alltech. O evento será realizado entre os dias 18 e 21 de maio, em Lexington, Kentucky (EUA).

O que era comum apenas em grandes centros urbanos, hoje faz parte do universo rural. Nos últimos anos, as fazendas passaram a aderir não apenas ao uso de máquinas que facilitem a colheita e a plantação, mas também a outras tecnologias, como a internet e equipamentos de última geração, a fim de se comunicar e se posicionar no mercado agrícola. O objetivo deste posicionamento é, em um  futuro próximo, transformar o que é commodity em produto com valor agregado.

 

A grande novidade são os drones, equipamento que promete uma grande revolução no campo, principalmente com relação a produtos seguros e de alta qualidade, com custos competitivos e controle efetivo de pragas e doenças. Estes robôs – com formatos de pequenos aviões, são utilizados para fazer imagens de alta qualidade do plantio. Eles são capazes de identificar problemas, que passam despercebidos aos olhos humanos, desde a semente até possíveis pragas, e assim, ajuda a evitar a perda de produtos, e, consequentemente, o prejuízo. Calcula-se que só em 2013, os drones movimentaram cerca de US$ 5,2 bilhões em todo mundo, de acordo com a consultoria americana Teal Group. A previsão é que esse mercado deva dobrar no período de dez anos, atingindo US$ 11,2 bilhões.

 

Nutrigenômica

A modernidade do agronegócio também está ligada à Nutrigenômica, ciência que estuda como a nutrição afeta a expressão dos genes. Inicialmente utilizada na medicina para prevenir doenças, hoje seu uso está também voltado ao agronegócio, promovendo melhoria no desempenho dos animais, além do desenvolvimento de carnes mais nutritivas, saborosas e de qualidade. A Alltech é pioneira no assunto e possui um laboratório que, desde 2008, aplica as mais modernas tecnologias nestes estudos.

Várias pesquisas comprovam os benefícios da Nutrigenômica no campo. Por exemplo, aves com defesas orgânicas mais resistentes a doenças e, também, melhores resultados na eficiência alimentar oferecendo um maior ganho de peso e leite de melhor qualidade ao gado. É importante observar que esta tecnologia garante essas melhorias atrelada a sanidade e manejo adequados.

Práticas agropecuárias contribuem diretamente para o aumento da concentração de gases para o efeito estufa. As vacas, por exemplo, produzem muito gás metano, o que contribui em 23% com as mudanças climáticas e é 21 vezes mais ativo que o gás carbônico na retenção dos raios solares, um dos maiores causadores do aquecimento da terra. Segundo dados do IPCC (Painel Intergovernamental em Mudança do Clima), no Brasil, os rebanhos de bovinos e outros ruminantes (cabras, ovelhas, búfalos) são responsáveis por 90% do metano gerado. No mundo, o índice é de 28%. A alimentação é uma forma de reduzir a produção do gás e trabalhar a Nutrigenômica é fundamental para garantir mais sustentabilidade ao agronegócio.

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