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Sistema de aeração Cycloar diminui perdas na armazenagem

Equipamento remove bolsão de calor que causa condensação


Equipamento remove bolsão de calor que causa condensação

Quem participou do VI Simpósio Sul Brasileiro de Qualidade de Arroz, em Pelotas (RS), na última semana, teve acesso às mais modernas tecnologias de para pós-colheita. Apoiadora do evento, a Cycloar chamou a atenção pelo seu sistema que auxilia no controle da temperatura e da umidade das unidades armazenadoras.

O sistema de aeração intensificada da Cycloar é um equipamento estático, hermético, sem peças móveis e de desgaste, não sofrendo a chamada fadiga dos metais. Além disso, está em sintonia com o meio ambiente, utilizando energia limpa (eólica), e um sistema auto-limpante, que aproveita a água da chuva. Com isso, o aparelho diminui os custos com energia elétrica e não requer manutenção, tornando-se extremamente econômico.

O objetivo do sistema é remover o bolsão de calor que se forma na parte superior dos silos e causa a condensação. Os silos e armazéns sofrem a ação do sol, que bate na chapa e transfere calor pra dentro do silo pelo princípio físico da condução. Lá dentro, outra fonte de calor é o metabolismo dos insetos, de outros microorganismos, como ácaros e fungos, e também dos grãos. Tudo isso gera calor, que tende a subir e se acumular na parte superior da massa de grãos. Nessas circunstâncias, ocorre a ativação do metabolismo dos insetos, que se desenvolvem em ambientes que apresentam calor e umidade. “Eles migram para a camada superior, onde é mais quente, contaminam a massa de grãos e atingem boa parte do produto”, relata Matos. Fungos também se beneficiam dessas condições, liberando micotoxinas, como a afloxina, contaminantes de rações e também de alimentos humanos.

O sistema Cycloar atua removendo esse calor de forma natural, mantendo a temperatura mais amena e diminuindo a umidade, controlando, assim, essas condições ambientais. “O Brasil está se habilitando como grande produtor de grãos, e o mercado internacional busca qualidade. Então, não podemos mais conviver com fungos e insetos, tanto por uma questão de segurança alimentar quanto para superar barreiras sanitárias”, conclui o Otávio Matos.

“Hoje os parâmetros técnicos aceitam até 3% de quebra técnica ao ano, onde estão embutidos os problemas de condensação; mas na prática se têm 5%, 10%, e até casos que chegam a 30% de perdas por deterioração dos grãos em função desse bolsão de calor”, afirma o gerente operacional da Cycloar, Otávio Matos.

Outro problema causado pela condensação é a corrosão das unidades armazenadoras. A água que se condensa no teto e nas paredes do silo escorre para as camadas inferiores laterais. Os grãos grudam nas paredes causam ferrugem, degradando o sistema de proteção da chapa.

O sistema Cycloar gera uma redução de perdas de, no mínimo, 3%, mas esse número pode chegar a 15%. A tecnologia adapta-se a todos os tipos de silos e armazéns. Com custo bastante reduzido, o investimento inicial gira em torno de 0,5% a 1% do volume armazenado no primeiro ano.
 
Veja como funciona o sistema Cycloar.
A jornalista viajou a convite da Cycloar.

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