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Sistema de irrigação gera própria energia 

"Ao contrário das máquinas tradicionais tem uma nova tecnologia que permite dobrar a velocidade"


Cientistas da Estação Agrícola Experimental (EEA) do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola (INTA), na Argentina, desenvolveram um sistema de irrigação inteligente que é capaz de gerar a sua própria energia. De acordo com Aquiles Salinas, diretor e especialista em irrigação do EEA, o sistema visa estabilizar os rendimentos dos pequenos agricultores. 

“Esta é uma das inovações que facilitem e viabilizem a incorporação de irrigação para pequenas e médias empresas agrícolas, particularmente para estabilizar os rendimentos agrícolas e, assim, melhorar os resultados econômicos e a rentabilidade. Um dos problemas que surgem para a expansão da área de irrigação no país é a questão energética, não há infraestrutura que suporte o objetivo de duplicar a área irrigada", explica. 

O pesquisador salienta que o sistema é multitarefa e, através de sensores e dispositivos, permite uma economia de entradas na lavoura e consequentes menores custos para o produtor, além de não gastar energia. Nesse cenário, o sistema consegue também aplicar seletivamente agroquímicos e fertilizantes. 

“O projeto inclui painéis solares para gerar energia, o que exige uma mudança no gerenciamento da irrigação, pois as aplicações devem ser feitas apenas durante o dia. As máquinas terão cerca de 2.000 m2. de células para capturar a luz solar. O fluxo de energia das bombas envolve uma quantidade significativa de painéis", comenta. 

Salinas finaliza dizendo que o sistema se destaca porque "ao contrário das máquinas tradicionais tem uma nova tecnologia que permite dobrar a velocidade, ou seja, o que foi feito em oito horas agora pode ser feito em quatro". 

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