Sistema de produção é tema de dias de campo na Cotrijal
Ao todo foram quatro dias de trabalhos no campo com a participação de mais de 300 produtores da área de ação da cooperativa
Ao todo foram quatro dias de trabalhos no campo com a participação de mais de 300 produtores da área de ação da cooperativa. Foram apresentadas informações sobre: novas cultivares de aveia, manejo de nitrogênio em trigo, regulador de crescimento, novas cultivares de trigo, performance das cultivares de trigo em 5 diferentes épocas de plantio, e cultura da cevada.
O coordenador do DETC, Robson Sandri, avalia os dias de campo de maneira positiva e ressalta a participação dos agrônomos e também dos produtores. “Recebemos produtores de toda a área de atuação da cooperativa, e cada um trouxe a sua realidade, e foi com essa troca de experiências que desenvolvemos um bom trabalho”, reforça Sandri revelando que foi possível repassar diversas informações para o sistema de produção, mas que o objetivo real dos dias de campo foi objetivar a próxima safra de culturas de inverno com destaque para a cultura da aveia, cevada e trigo. “A cevada está registrando uma retomada forte na região, os produtores estão mais interessados e pensando nela para a utilização em seus sistemas de produção”, conclui.
A nova realidade dos triticultores imposta pelo governo no que diz respeito a classificação da cultura também foi trabalhado junto aos agricultores. Sandri revela que baseado nessas mudanças foram apresentadas soluções e novidades em tecnologias que vão permitir que o produtor tenha sucesso na cultura para o próximo ano. “Primeiro avaliamos essas mudanças na classificação do trigo como uma ameaça ao sistema de produção. Entretanto ao analisar de médio a longo prazo, isso pode ser a salvação do sistema para a nossa região, pois irá nos impor um padrão de qualidade, e a médio prazo teremos uma nova triticultura atrelada a perspectiva de melhora na comercialização e produtividade”, observa Sandri revelando que os produtores chegam com uma certa insegurança no que diz respeito a essa nova classificação do trigo, mas que após as explicações eles já saem com a certeza de que é possível trabalhar e ter sucesso com a cultura. “Com tecnologia e planejamento é possível enfrentar essa nova classificação”.
Sandri ainda explica que outras questões sobre a cultura também foram debatidas com os produtores, principalmente em se tratando de novas tecnologias e tendencias. “Sugerimos que a utilização da genética e escalonamento para que o produtor possa estar prevenido em relação ao clima. Já na parte de tecnologia, o aumento da utilização do nitrogênio é outra alternativa, mas outra questão importante é a fisiologia da planta, o que com a utilização de reguladores de crescimento para cultivares modernas também tem influenciado na qualidade final de produção”, conclui.
fotos no site: www.cotrijal.com.br