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Soja: vendas seguram cotações em Chicago

Os investidores estariam desarmando o posicionamento das commodities agrícolas


Foto: Nadia Borges

A tomada de lucros pela insegurança global teve queda limitada pelas boas vendas de exportação na Bolsa de Chicago, segundo informações da T&F Consultoria Agroeconômica. Sendo assim, o mercado de soja fechou com lucro, após um rali que levou a preços em níveis máximos de 28 meses. 

“Os investidores estariam desarmando o posicionamento das commodities agrícolas e se refugiando em outros ativos mais seguros, como o dólar (o posicionamento dos fundos de soja é historicamente alto). O medo e a incerteza sobre o crescimento do coronavírus e as possibilidades de bloqueios com novos impactos na economia. Nesse contexto, o dólar se fortaleceu em relação às outras moedas do mundo”, comenta a consultoria. 

Assim, petróleo, óleo de palma e óleo de soja transitando com quedas, arrastaram a soja. “Além disso, o mercado prevê um início de queda em torno de 5% da área plantada. Por sua vez, o USDA anunciou as vendas de hoje para a China por 132.000 tons, outros 132.000 para o Paquistão, e outros 171.000 tons para destinos desconhecidos, evitando novas quedas”, completa. 

“O complexo futuro da soja começa a semana com perdas. A soja fechou com perda de 21 centavos para os contratos de novembro, e 10 1/2 a 19 perdas de 3/4 centavos nos outros meses. O óleo de soja foi o mais fraco do dia, com perdas de 2,45% a 2,72%. Os futuros do farelo de soja fecharam o dia em baixa de 4 dólares. O USDA anunciou que tanto o Paquistão quanto a China compraram 132.000 MT de soja.  Uma venda por 171.000 MT para desconhecidos também foi anunciada no  sistema diário”, conclui a consultoria. 

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