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Soja aprofunda a queda na Bolsa de Chicago

Chuvas, como previsto, para plantios nos EUA que atrasariam ainda mais o milho


Foto: Nadia Borges

A soja aprofundou a queda anterior na Bolsa de Chicago, com chance de transferir área de milho para soja, petróleo e China, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 0,79% ou 38,25 cents/bushel a $ 1660,75”, comenta.

“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,68%, ou $ 10,0 cents/bushel a $ 1488,50. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 1,46% ou 6,3/ton curta a $ 430,9 e o contrato de óleo de soja fechou em leve alta de 0,02% ou $ 0,02/libra-peso a $ 80,11”, completa a consultoria.

Chuvas, como previsto, para plantios nos EUA que atrasariam ainda mais o milho e a ideia de transferir uma área para a soja ganhar força. “A queda do petróleo e os temores de menor demanda devido às medidas de confinamento da China adicionaram fragilidade”, indica.

“O relatório semanal de Progresso da Colheita do USDA mostrou que o plantio de soja progrediu 5% pontos para 8% concluído a partir de 01/05. Isso fica atrás da média de 5 anos em 5%, mas atendeu às estimativas médias de comércio. O plantio de feijão em IA foi de apenas 4% a partir de 01/05, em comparação com a média de 17%, já com IL que foi de apenas 5% contra 19%”, informa.

“O USDA informou o esmagamento de soja em março em 192,85 mbu (5,25 MT), correspondendo ao palpite médio comercial, cerca de 4,65 mbu (126,55 mil tons) a mais do que março de 21 como um novo recorde para o mês. Os estoques de óleo de soja foram relatados como 2.434b lbs”, conclui.

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