Soja avança em Chicago com apoio do governo
Nos fechamentos do dia, o contrato de soja para novembro registrou valorização

A soja negociada na Bolsa de Chicago encerrou a quinta-feira (2) em alta, sustentada por sinais de apoio político nos Estados Unidos e pela maior utilização do óleo de soja na produção de biodiesel. Segundo informações da TF Agroeconômica, a ausência de dados oficiais de exportação, não divulgados devido à paralisação do governo norte-americano, levou o mercado a se apoiar nas promessas do governo de compensar os produtores e nas expectativas ligadas às negociações comerciais com a China.
Nos fechamentos do dia, o contrato de soja para novembro registrou valorização de 1,06%, equivalente a US$ 10,75 cents/bushel, encerrando a US$ 1.023,75. Já a posição de janeiro subiu 1,04%, para US$ 1.041,75/bushel. O farelo de soja para outubro avançou 2,49%, chegando a US$ 271,3/ton curta, enquanto o óleo de soja para outubro fechou em leve alta de 0,14%, a US$ 49,82/libra-peso. Os ganhos refletiram a recomposição de posições compradas após as cotações atingirem, no início da semana, a mínima de seis semanas.
Outro fator de suporte veio da sinalização do presidente Donald Trump, que reforçou em suas redes sociais que a soja terá papel central em sua reunião com o presidente chinês Xi Jinping, prevista para ocorrer ainda este mês. A possibilidade de avanços nas negociações entre as duas maiores economias do mundo trouxe otimismo adicional aos investidores.
Paralelamente, a Administração de Informação de Energia (EIA) informou que o uso de óleo de soja na produção de biodiesel nos Estados Unidos atingiu 1,108 bilhão de libras em julho, o maior volume desde novembro do ano passado. Esse avanço segue o padrão sazonal do setor e reforça a tendência de maior demanda, contribuindo para sustentar as cotações da oleaginosa no mercado internacional.