Soja encerra em leve alta em Chicago
A sustentação dos preços esteve diretamente ligada à China
A sustentação dos preços esteve diretamente ligada à China - Foto: Divulgação
A soja encerrou a sessão desta quinta-feira em leve alta na Bolsa de Chicago, com o mercado voltando as atenções para a movimentação da China, principal importadora global da oleaginosa. Segundo a TF Agroeconômica, o comportamento das compras chinesas e sinais no mercado interno do país asiático sustentaram os ganhos moderados dos contratos futuros.
No fechamento do dia, o contrato janeiro avançou 0,60%, ou 6,75 cents por bushel, sendo cotado a US$ 11,31,50, enquanto o vencimento março subiu 0,53%, ou 6,00 cents, para US$ 11,40,75 por bushel. No complexo soja, o farelo para janeiro teve leve alta de 0,03%, encerrando a US$ 317,10 por tonelada curta, e o óleo de soja registrou valorização mais expressiva, com ganho de 1,13%, fechando a US$ 50,87 por libra-peso.
A sustentação dos preços esteve diretamente ligada à China. Além de uma compra relâmpago de 264 mil toneladas com destino aos portos chineses, o país respondeu por pouco mais da metade das vendas semanais de soja entre 7 e 13 de novembro, mesmo com o registro de um cancelamento de 100 mil toneladas no mesmo período. Outro fator relevante foi o leilão estatal de soja realizado no mercado chinês, no qual as tradings adquiriram grande parte das 512 mil toneladas ofertadas para uso interno, movimento interpretado como uma abertura de espaço para a entrada de soja norte-americana.
Apesar desse suporte, os dados de exportação mostram um quadro misto. Até 13 de novembro, as exportações de soja dos Estados Unidos acumulam atraso de 41% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as de farelo estão 8% acima, e o óleo de soja apresenta redução líquida de 13,3 mil toneladas. O relatório do NASS, por sua vez, apontou aumento mensal e anual no esmagamento de soja em outubro, trazendo um viés positivo adicional ao mercado.