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Soja no Paraná pode quebrar 60%

Áreas do estado seguem sem chuvas há mais de 60 dias e já são notadas perdas


Foto: Divulgação

A situação da estiagem se agrava no Paraná. O estado tinha tudo para voltar a registrar crescimento em sua safra de soja, após quebra na safra passada devido a uma seca histórica. A situação volta a se repetir no ciclo 21/22. 

O último balanço mensal do ano do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) já apontava quebra de safra de soja em 12% e de milho em 13%. No entanto, em algumas áreas mais afetadas pela estiagem, as perdas já podem chegar a 60%, como na região oeste, principalmente nos municípios próximos ao Lago de Itaipu.

Outra região afetada é a Oeste. Mesmo com a semeadura dentro da janela correta e com bom desenvolvimento inicial, as lavouras sofrem com mais de dois meses sem precipitações. Em Marechal Cândido Rondon, por exemplo, alguns talhões tiveram que ter o ciclo encurtado de 120 para 90 dias e as primeiras lavouras colhidas alcançam apenas uma média de 8 sacas por hectare. Mesma situação vivem cidades próximas como Palotina e Toledo.

Já na região central do estado, entre Guarapuava e Campos Gerais, a expectativa de colher 4,2 toneladas de soja por hectare já apresenta uma possível quebra entre 15% e 20%. 

 

 

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