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Soja recua em Chicago com foco nas exportações

A pressão sobre os preços esteve associada, principalmente, ao ritmo dos embarques


A pressão sobre os preços esteve associada, principalmente, ao ritmo lento dos embarques A pressão sobre os preços esteve associada, principalmente, ao ritmo lento dos embarques - Foto: Divulgação

O mercado internacional da soja encerrou a sessão com recuo nas cotações em Chicago, refletindo um ambiente de maior cautela entre os agentes diante do desempenho fraco das exportações norte-americanas. De acordo com análise da TF Agroeconômica, o movimento reforça a leitura de que os fundamentos seguem pressionando os preços, mesmo após a recuperação técnica observada na semana anterior.

Os contratos futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa, com o vencimento janeiro registrando queda de 0,87%, cotado a US$ 10,49 por bushel, enquanto o contrato março recuou 0,84%, a US$ 10,63 por bushel. No complexo da soja, o farelo acompanhou o movimento negativo, com baixa de 1,61% no contrato janeiro, encerrando a US$ 298,8 por tonelada curta. O óleo de soja destoou e apresentou leve alta de 0,12%, fechando a US$ 48,78 por libra-peso.

A pressão sobre os preços esteve associada, principalmente, ao ritmo lento dos embarques para exportação dos Estados Unidos. Os volumes acumulados seguem 46% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, mantendo o mercado em alerta. As inspeções semanais ficaram no piso das expectativas e, do total embarcado, apenas 135,4 mil toneladas tiveram a China como destino, volume considerado reduzido e indicativo de possíveis atrasos nas entregas e de uma comercialização mais lenta ao longo de 2026.

Após o repique técnico da semana passada, atribuído a ajustes de posições e não a mudanças nos fundamentos, o mercado voltou a recuar. Além do desempenho das exportações, as boas perspectivas produtivas na América do Sul continuam pesando sobre as cotações, mesmo com riscos climáticos ainda sendo monitorados. As vendas externas dos Estados Unidos acumulam queda de 33,16% em relação ao ano anterior, enquanto não há registro de novas compras chinesas desde a última semana, apesar da confirmação de uma venda pontual de 100 mil toneladas para a safra 2025/26 destinada ao Egito.
 

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