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Soja recupera 6,5 cents na Bolsa de Chicago

“A demanda premente por diesel renovável elevou a produção acima da de biodiesel pela primeira vez"


Foto: Divulgação

A soja recupera 6,5 cents dos 55,5 cents que tinha perdido nas duas sessões anteriores na Bolsa de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em alta de 0,40% ou 6,5 cents/bushel a $ 1627,0”, comenta.

“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,42%, ou $ 6,0 cents/bushel a $ 1446,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou inalterado a $ 403,7 e o contrato de óleo de soja fechou em alta de 1,63% ou $ 1,04/libra-peso a $ 81,04”, completa.

Dentre as causas, as compras de oportunidade -após fortes ajustes nas duas sessões anteriores - e lento progresso no plantio nos EUA (12% atual vs. 24% hist. médio) permitiram um ganho moderado. “Mercado sob influência do clima futuro nos EUA, contexto financeiro mundial e reposicionamento para o USDA maio (quinta-feira 05/12)”, indica.

“A demanda premente por diesel renovável elevou a produção acima da de biodiesel pela primeira vez durante o primeiro trimestre de 2022. Tanto o biodiesel quanto o diesel renovável utilizam óleo de soja como insumo, no entanto, o diesel renovável relativamente novo é quimicamente igual ao diesel de petróleo”, informa.

Os dados do Progresso Semanal da Safra mostraram que 12% da área de soja prevista para 22/23 foi plantada. “Isso se compara a 24% em média e marca apenas uma melhoria de 4% em relação à semana passada. O USDA informou que 3% dos grãos emergiram a partir de 08/05. Isso se compara à média de 5 anos de 4%”, conclui.

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