Soja segue em alta, com negócios fracos
O Paraná já tem 13% da safra em péssimas condições, preocupando vendedores e compradores
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Divulgação
Os valores da soja seguem em alta, mas o ano está acabando e ninguém tem a pretensão de marcar presença no mercado, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Quanto ao preço de pedra, também contou com um novo aumento de R$ 1,00/saca, indo a R$ 163,50. Os preços de lote, como pode ser observado na tabela ao lado, permaneceram estáticos em sua maioria, com apenas o porto passando por uma leve valorização e passando dos R$ 180,00. A falta de chuvas continua sendo uma grande preocupação para a safra. Ademais, não mais de 4.000 toneladas foram negociadas hoje”, comenta.
Em Santa Catarina o mercado sobe mais R$ 1,00/saca, sem nada de negócios. “Sabe-se que todo o Sul do país passa por um preocupante período de seca que gera perdas que ainda não foram oficializadas para a maioria dos Estados. Até o momento a estiagem não afetou a safra catarinense preocupantemente e os níveis de máxima qualidade seguem próximos a 98% do todo. Quanto à área plantada, espera-se que ocorra um aumento de 3,7% em comparação a safra anterior. Ao todo apenas 59% da safra 2021/2022 foi plantada e há muito espaço para mudança de condições, por isso é essencial aguardar”, completa.
O Paraná já tem 13% da safra em péssimas condições, preocupando vendedores e compradores. “Segundo senso emitido pela Deral a condição das safras é a seguinte: 57% em ótima condição, 30% em média condição e 13% em péssima condição. Se a situação climática for continuada, existe a possibilidade de as condições da lavoura piorarem ainda mais. Por fim, os preços da soja em Chicago passaram por um dia de altas expressivas, com valorizações de até 1,10%, o dólar passa por um dia de perda de força e acaba negativado de forma mínima em 0,07%”, conclui.