Soja sobe em Chicago com alta do petróleo
Outro fator de otimismo foi a retomada dos serviços da Agência de Serviços Agrícolas
Outro fator de otimismo foi a retomada dos serviços da Agência de Serviços Agrícolas dos EUA - Foto: Divulgação
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quinta-feira (24) em alta, impulsionada pelo avanço do petróleo e pela revisão do Conselho Internacional de Grãos (IGC). Segundo análise da TF Agroeconômica, o mercado reagiu positivamente à combinação de fatores externos e fundamentos de oferta e demanda mais ajustados.
O contrato de soja para novembro subiu 0,97%, ou 10,00 cents por bushel, fechando a US$ 1.044,75. Já o vencimento de janeiro avançou 1,14%, a US$ 1.062,00 por bushel. Entre os subprodutos, o farelo de soja para dezembro teve alta de 0,79%, cotado a US$ 292,3 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês subiu 1,60%, a US$ 50,87 por libra-peso.
De acordo com a TF Agroeconômica, as cotações foram sustentadas pela expectativa de boas negociações entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o vice-premiê chinês, He Lifeng. Além disso, a expressiva valorização do petróleo, de 5,5% no dia, favoreceu a alta dos subprodutos e, por consequência, do grão. A nova projeção do IGC também trouxe suporte ao mercado, ao apontar estoques finais 4 milhões de toneladas menores, mesmo com leve redução na produção global.
Outro fator de otimismo foi a retomada dos serviços da Agência de Serviços Agrícolas dos EUA, após três semanas de paralisação durante a colheita, o que permitirá o processamento de pagamentos e empréstimos agrícolas atrasados. No cenário internacional, os Estados Unidos seguem ampliando sua participação nas importações japonesas de soja, hoje estimada em 70%, com expectativa de crescimento após novas negociações comerciais previstas para o fim de semana na Malásia.