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Soja sobe em Chicago com compras chinesas

O movimento reflete a retomada da demanda chinesa por soja americana


O movimento reflete a retomada da demanda chinesa por soja americana O movimento reflete a retomada da demanda chinesa por soja americana - Foto: Canva

A soja encerrou a segunda-feira (3) em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), impulsionada pelas novas compras de grãos dos Estados Unidos pela China. O contrato de novembro subiu 1,82%, cotado a US$ 11,19 por bushel, enquanto o de janeiro avançou 1,68%, para US$ 11,34. No mercado de derivados, o farelo teve leve recuo de 0,25%, a US$ 320,8 por tonelada curta, e o óleo valorizou 2,38%, atingindo US$ 49,84 por libra-peso.

O movimento reflete a retomada da demanda chinesa por soja americana, em um momento de aumento nas reservas do país asiático. Apesar da intensificação das compras, a China ainda busca diversificar origens, o que mantém o Brasil em posição estratégica. O acordo comercial anunciado pela Casa Branca prevê que o país asiático compre pelo menos 12 milhões de toneladas de soja dos EUA até o fim de 2025 e 25 milhões anuais entre 2026 e 2028. A expectativa, contudo, é de que parte significativa dessas aquisições seja feita por estatais chinesas, com ritmo variável de execução.

Enquanto isso, o Brasil avança em competitividade com prêmios mais baixos e disponibilidade crescente para embarques. Relatos do mercado internacional apontam que compradores já reservaram cerca de 20 carregamentos de soja brasileira, distribuídos entre dezembro e o período de março a julho de 2026. A tendência reforça a disputa entre os dois maiores exportadores do mundo e indica meses de forte volatilidade até a colheita da nova safra brasileira, que deve consolidar novamente o país como principal fornecedor global da oleaginosa. As informações foram divulgadas nesta manhã.
 

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