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Soja tem ausências de cotações: Entenda

Em Santa Catarina, o mercado físico encontra-se praticamente parado


Em Santa Catarina, o mercado físico encontra-se praticamente parado Em Santa Catarina, o mercado físico encontra-se praticamente parado - Foto: Nadia Borges

No mercado da soja do Rio Grande do Sul, a ausência de cotações de balcão no dia indica um mercado físico praticamente paralisado, reflexo do foco total no início das operações de campo e da escassez de oferta, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para pagamento em novembro, com entrega em outubro, os preços no porto foram reportados a R$ 141,00/sc semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 131,00/sc (-0,76%) semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, todos com liquidação prevista para 30/10”, comenta.

Em Santa Catarina, o mercado físico encontra-se praticamente parado. “O foco dos produtores e cooperativas está voltado à preservação do solo e ao monitoramento climático, à espera de uma janela de umidade que permita retomar o ritmo normal do campo. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 139,72 (+0,62%)”, completa a consultoria.

Na comercialização do Paraná, os preços demonstram comportamento misto no agregado semanal. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 142,38 (+0,98%). Em Cascavel, o preço foi R$ 128,85 (+0,16%). Em Maringá, o preço foi de R$ 130,90 (+0,15%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 132,63 (+0,59%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 139,72 (+0,62%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul apresenta o menor índice de comercialização antecipada da safra 2025/26 entre os grandes estados produtores. “A valorização nas principais praças revela que apesar do efeito cambial, predomina o risco climático. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 125,13 (+0,59%), Campo Grande em R$ 125,13 (+0,59%), Maracaju em R$ 125,13 (+0,59%), Chapadão do Sul a R$ 121,48 (+0,39%), Sidrolândia a em R$ 125,13 (+0,59%)”, informa.

Enquanto isso, o clima adverso sustenta prêmios no mercado físico. “O comportamento altista no maior produtor nacional reforça a percepção de que, diante do déficit hídrico, o prêmio de risco climático se sobrepõe à influência cambial. Campo Verde: R$ 122,43 (+0,58%). Lucas do Rio Verde: R$ 119,53 (+1,38%), Nova Mutum: R$ 119,53 (+1,38%). Primavera do Leste: R$ 122,43 (+0,58%). Rondonópolis: R$ 122,43 (+0,58%). Sorriso: R$ 119,43 (+1,30%)”, conclui.
 

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