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Soja tem chance de subir?

O principal fator que impulsiona ou trava as cotações nos EUA são os estoques finais


Foto: Marcel Oliveira

Diante dos dados fundamentais presentes no mercado no fechamento da semana passada, não há perspectiva clara de melhora nas cotações, aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica. Eles ressaltam, principalmente, o aumento da safra norte-americana e o grande crescimento da safra brasileira – o que acaba compensando a quebra da safra na vizinha Argentina.

“O que se pode ver no horizonte são preços menores na Bolsa de Cereais de Chicago”, destacam os especialistas de acordo com as cotações dos contratos de futuro de MAIO 22, os quais a TF Agroeconômica qualifica como “importantes para a safa brasileira”.

O principal fator que impulsiona ou deixa de impulsionar as cotações da soja no mercado futuro de Chicago, ressalta a Consultoria, são os estoques finais da safra americana. “No relatório do USDA  (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de outubro, esses estoques foram estimados em 8,71 milhões de toneladas, enquanto no relatório de novembro em 9,25 milhões de toneladas, diante das perspectivas de uma safra melhor”, afirmam os analistas.

“Isto está mantendo o mercado pressionado. O que eventualmente faz as cotações subirem são as ações da demanda que, nesta sexta-feira (12 de Novembro), apresentaram números expressivos de 1,29 milhão de toneladas vendidas e 3,7 milhões de toneladas embarcadas na semana (mas reflexo ainda do atraso dos embarques provocados pelo furacão IDA). Nada que faça o mercado ultrapassar a linha de suporte, com as cotações da soja ainda não ultrapassando o nível de resistência, mantendo-se dentro do canal de baixa”, conclui a TF Agroeconômica.

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