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Startup brasileira de serviços aeroagrícolas é destaque

Startup é focada na intermediação de serviços entre operadores aeroagrícolas e produtores rurais


Foto: Marcel Oliveira

Focada na intermediação de serviços entre operadores aeroagrícolas e produtores rurais, a AirAgro, de Goiânia, é uma das 100 startups do mundo selecionadas para o Congresso do Fórum Mundial de Investidores Anjos (WBAF, na sigla em inglês), que começa no próximo dia 17, em Istambul, na Turquia. Aprimorada a partir de sua participação no Congresso da Aviação Agrícola do ano passado (entre julho e agosto), em novembro a startup foi incluída no programa da incubadora tecnológica FasterCapital, de Dubai, nos Emirados Árabes. A seleção ocorreu na terceira rodada de financiamentos entre iniciativas brasileiras e deve viabilizar um investimento de US$ 500 mil na plataforma.

A ferramenta, que também conecta fornecedores de insumos, equipamentos e outros serviços para as lavouras, tem como pontos fortes otimizar a logística, gerar economia e atestar a boa reputação do operador aeroagrícola, além e gerar créditos para benefícios sociais. Na prática, o sistema funciona como uma espécie de Uber misturado com Waze, onde o tomador de serviços busca as empresas disponíveis na área, contrata o serviço via aplicativo e pode acompanhá-lo em tempo real (através de um hardware instalado nos equipamentos dos fornecedores) e ter o relatório imediato.

BOA REPUTAÇÃO

Além da rapidez e funcionalidade, a segurança: o operador cadastro terá sua legalidade (desde a documentação da a empresa até a manutenção em dia das aeronaves e as licenças dos pilotos) auditada pela plataforma. Conforme a CEO e uma das fundadoras da startup, Fabiana Oliveira, além de melhorar a reputação do setor aeroagrícola pela garantia de qualidade, a ideia é gerar confiança do público pela responsabilidade socioambiental. O que também deve ocorrer de duas maneiras: pela boa qualidade da aplicação como reflexo de boas práticas e por um sistema de pontos (cashback) que repassa parte do valor da operação para entidades ou ações sociais da comunidade local.

O fornecedor se cadastra e é auditado e o produtor rural se inscreve sem custo. Se há contratação e serviço ou compra de produto, a startup ganha uma comissão do fornecedor. “Se não há negócio, não há despesa. É uma relação de ganha-ganha”, explica Fabiana.  “A participação no congresso do Sindag foi decisiva para nós. Conversamos com vários fornecedores, produtores e fizemos esse refinamento da iniciativa”, explica a dirigente.

 

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