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Técnicos tentam descobrir a doença que já matou 300 cavalos no TO

Os principais sintomas são inchaço abdominal, empanzinamento e cólicas fortes


Técnicos do laboratório oficial do Ministério da Agricultura estão visitando propriedades do norte do Tocantins. Eles tentam descobrir o que causa uma doença misteriosa que já matou 300 cavalos na região.

O criador Ricardo Andrade já perdeu 12 cavalos que apresentaram uma doença ainda de causas desconhecidas. Ele aproveitou a presença dos técnicos para tirar algumas duvidas.

“É uma coisa que nos chama a atenção e nos preocupa. Eu acho que o centro de pesquisa, Ministério da Agricultura e Embrapa, que tem mais condições de pesquisa e técnicos treinados, têm mais condições de ajudar os produtores a descobrir o que está acontecendo”, disse seu Ricardo.

Em um curso, os técnicos ensinam como é a analise do material coletado dos animais. Pelos primeiros resultados o Ministério da Agricultura já descartou a possibilidade de botulismo, infecção causada por uma bactéria, ter atingido os animais.

Os primeiros casos apareceram no Tocantins em dezembro do ano passado. Desde então a Agência de Defesa Agropecuária do Estado investiga a morte de 300 cavalos.

Os principais sintomas são inchaço abdominal, empanzinamento e cólicas fortes. No início os criadores suspeitaram de uma intoxicação causada por pastagens dos tipos maçai, mombaça e tanzânia.

Os testes feitos pelo Lanagro no mês passado também eliminaram a possibilidade de um tipo de infecção aguda que provoca distúrbios estomacais e intestinais. Agora, novas amostras animais, vegetais e até do solo devem ser colhidas.

O resultado da análise das novas amostras deve sair em 30 dias.

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