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Tecnologia para o solo aumenta a produtividade no cultivo de feijão

Feijão é considerado uma cultura de alto risco por exigir solo fértil


Foto: Marcel Oliveira

Produtores paranaenses recorrem ao sulfato de cálcio granulado para enfrentar a estiagem, no início do ciclo, e as chuvas na época da colheita

Cultura de ciclo curto, com cerca de 90 dias entre o plantio e a colheita, o feijão é considerado uma cultura de alto risco por exigir solo fértil, qualidade de semente, manejo de pragas e condições climáticas adequadas, fatores determinantes na qualidade da produção. Líder na produção brasileira da leguminosa, o estado do Paraná deve colher 298 mil toneladas na primeira safra de 2020/2021, em área plantada de 150 mil hectares, segundo dados da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento.

No município de Irati (PR), a 160 quilômetros de Curitiba, Augustinho Cardoso colheu feijão nos primeiros dias de janeiro, com duas semanas de atraso. A produtividade, de 33 sacas por hectare, foi considerada muito boa, em um ciclo que começou no mês de setembro, com estiagem, passou por episódio de granizo e terminou com excesso de chuva. O produtor rural apostou na nutrição do solo com a aplicação de um fertilizante mineral granulado à base de cálcio e enxofre para garantir plantas robustas e mais resistentes. “Eu tinha usado na safra passada em uma área pequena, para teste. O resultado foi ótimo, aí esse ano eu já coloquei em toda a lavoura de feijão”, conta.

Cardoso aplicou o sulfato de cálcio granulado SulfaCal no momento do plantio e logo observou benefícios na fertilização do solo e nutrição das plantas. “O SulfaCal me ajudou a não perder a produção, porque no período da estiagem ele segurou o verde. Eu vi diferença na cor, no porte da planta, ele não deixou o feijão amarelar e se entregar, como é o normal. Aqui na região, muita gente perdeu todo o feijão. Nas áreas onde o solo não está bem corrigido, o produto completa e fica bom. Na área que já está bom, ele melhora ainda mais”, afirma o produtor.

Com elevadas concentrações de cálcio e enxofre solúveis, o SulfaCal atua não somente como fertilizante mineral, mas também como condicionador de solos. “Na média, o solo do Paraná tem muita deficiência de cálcio e enxofre. Quando se coloca esse produto misturado ao adubo, na linha de plantio, o resultado é um respaldo grande de produtividade. O solo com SulfaCal se reflete em desenvolvimento e enraizamento da planta, o que permite que ela se alimente melhor, alcançando níveis mais profundos em busca de nutrientes e água. Isso resulta em um bom engalhamento, maior número de grãos por vagem e mais vagens por planta”, explica o engenheiro agrônomo Luann Augusto Dias, Desenvolvedor de Mercado da SulGesso, líder no fornecimento de sulfato de cálcio no Sul do Brasil.


As aplicações de SulfaCal na propriedade paranaense foram feitas em duas dosagens diferentes, de 103 quilos por hectare (250kg/alq), ou 206 quilos por hectare (500kg/alq) na mistura com o adubo. O Diretor Técnico da SulGesso e especialista em solo, Eduardo Silva e Silva, ressalta que “SulfaCal é um produto com versatilidade e expressa excelentes resultados também em aplicações solteiras, ou seja, sem a necessidade de mistura”. Os resultados obtidos por Cardoso comprovam os benefícios.
Na avaliação de desenvolvimento radicular, por exemplo, o tratamento com SulfaCal potencializou o desenvolvimento radicular, com mais de 45 cm de comprimento e volume de radicelas, raízes essenciais para a absorção de nutrientes. As plantas padrão (testemunha) apresentaram raízes bem mais curtas.

Outro ponto que se destacou foi quanto ao número de vagens. Na comparação, enquanto em solo normal a média foi de sete vagens por planta, aquelas em áreas com SulfaCal apresentaram o dobro, até 15 vagens em cada. “O interessante é que essa única adubação vai refletir em uma planta de outro porte. No final das contas isso vai resultar em produtividade, que é o que o produtor quer ver”, resume Dias.

O produtor Cardoso concorda e conta que já ampliou a aplicação de SulfaCal para outros cultivos. “Temos que aumentar, ao máximo, o teto da produtividade. Por isso eu estou usando em tudo aqui na fazenda. A soja está no período vegetativo e vem vindo bem bonita também”.

 

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