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Tendência do preço do milho é de queda

Neste início de semana, o mercado brasileiro e o matogrossense apresentaram inexpressiva fluidez de negócios envolvendo grãos


Foto: Nadia Borges

Neste início de semana, o mercado brasileiro e o matogrossense apresentaram inexpressiva fluidez de negócios envolvendo grãos. Para hoje, os valores cotados para o milho são: R$ 70,96 em Chapada dos Guimarães, R$ 72,44 em Guiratinga, R$ 72,41 em Jaciara e R$ 73,52 em Torixoréu. “A tendência é de que com o início do mês de julho se aproximando e o fluxo de colheita aumentando também nos demais estados brasileiros, tenhamos uma maior disponibilidade interna de grãos de milho, logo, tendemos à preços em queda no curto prazo”, explica Fernandes.

Desde a última quinta feira, 23, o mercado mato grossense sentiu a queda dos preços do milho e fechou a semana paralisado. Conforme a especialista da Tarken, os principais valores cotados durante a semana passada foram: R$ 72 em Chapada dos Guimarães, R$ 73,20 em Guiratinga, R$ 73,46 em Jaciara e R$ 74,27 em Torixoréu.

“Com a colheita de milho segunda safra que avança dia após dia no país e no Mato Grosso já alcançava até a sexta feira cerca de 35,7% da área prevista, observamos custos com frete subindo. Circulam também vídeos de milho fora dos armazéns, alocados a céu aberto, ponto que deve ser levado em consideração quando considerada a qualidade do grão, que pode ser prejudicada devido à esse tipo de armazenamento, ou melhor, à falta dele”, diz Malu.

Tais condições, segundo ela, não podem ser consideradas para retratar o mercado, já que não é novidade e só reflete algo sobre o que já se falava antes. “O fato de ainda estarem os produtores bastante estocados em soja, além de a colheita estar muito adiantada neste ano de 2022 26% a frente do que foi visto na mesma época, na safra passada”, pondera.

Com maior oferta de milho no mercado, justamente devido ao avanço surpreendente da colheita, o preço do grão disponível no mercado do Mato Grosso caiu 6,86 pontos percentuais, de acordo com o IMEA, Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária.

A análise é de Malu Fernandes, da Tarken, agritech brasileira que oferece um marketplace para trading de grãos.

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