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Tendências dos preços do milho dependem de dois fatores

"Recomendação, neste momento, é de aproveitar os preços atuais, tanto para fazer barter, como para fixar valores e lucros”


A tendência dos preços do milho para 2019 depende de dois fatores, segundo informou o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, em seu boletim informativo diário. De acordo com o especialista, os preços do milho tinham subido significativamente até um mês atrás e depois começaram a despencar bastante. 

Nesse sentido, o primeiro fator é um possível enxugamento nos estoques que estão projetados para serem mais elevados (8,94%, ou 1,2 milhões de toneladas) e, consequentemente, de alta nos preços. Isso porque “um surto de exportação quase fora de hora manteve os preços elevados, porque acirrou a disputa entre o mercado externo e o mercado interno. Esta demanda extra também retirou do RS cerca de 600 mil tons e de SC cerca de 400 mil toneladas da sua disponibilidade interna, que deverão fazer a diferença não apenas no volume, mas nos preços, lá na frente”. 

O segundo fator é a safrinha, que deve confirmar um aumento de produtividade de 18,3%, com uma área plantada 4,4% maior e um clima que está atualmente correndo muito bem. Com isto, a produção poderá aumentar os 23,6% esperados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), passando de 53,89 milhões de toneladas para 66,59 milhões de toneladas. 

“Se não houver danos climáticos e ela confirmar as previsões, a tendência dos preços será de leve queda no segundo semestre. Se o país colher uma Safrinha menor do que a esperada, aí, sim, os preços tenderão a subir. Mas nossa recomendação, neste momento, é de aproveitar os preços atuais, tanto para fazer barter, como para fixar valores e lucros”, conclui. 

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