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Terça-feira (5) deve ser de temporais

A segunda-feira (4) teve chuva forte e granizo em grande parte do país


Foto: Divulgação

A segunda-feira (4) teve chuva forte e granizo em grande parte do país. No Sul de Minas a paisagem ficou coberta pelas pedras de gelo. Em Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, choveu 97 mm em 72 horas e a previsão é que a chuva continue nos últimos dias. Em Corumbá (MS) o aeroporto local fechou devido a baixa visibilidade causada pela chuva forte.O temporal foi acompanhado de trovoadas fortes com relâmpagos e trovões além de ventos de 51 Km/h. No Nordeste famílias ficaram desabrigadas em Juazeiro do Norte. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) omunicípio recebeu chuva de 25 mm em 24 horas.

Nesta terça-feira (5) o tempo será típico de verão, com condições de temporais em todo o Brasil, com exceção do agreste e sertão nordestino. Nesta região, a atuação do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), centrado no norte do nordeste impede a formação de nuvens mais carregadas desde o norte da BA até o CE, porém regiões do MA e PI, na borda deste VCAN, tem condições para temporais.

Na região Norte, o calor e a umidade disponível serão os ingredientes para as chuvas de hoje, podendo ser na forma de pancadas localmente fortes. Essa condição é comum para todos os estados da região norte, com exceção do TO onde as chuvas não serão tão bem distribuídas quanto nos demais estados da região.

No centro-oeste as chuvas também terão distribuição irregular, principalmente no MT e no GO, com chuvas na forma de pancadas, podendo ser localmente fortes, acompanhadas de raios e vendaval, principalmente no oeste do MT. No MS, por conta de uma região de baixa pressão no Paraguai, e o ar quente e úmido trazido da região amazônica pelo Jato de Baixos Níveis (JBN), o rio voador, que dão condições para temporais com queda de granizo, raios e vendaval com maior peso no oeste e sul do estado.

A região sudeste também receberá parte da umidade amazônica carregada pelo JBN o que vai influenciar nas chuvas no oeste de SP. Além disso, um cavado (região alongada de baixa pressão) se estende de MG ao RJ e provoca instabilidades na região.

No Sul, há várias forçantes que somadas potencializam as condições para temporais, que são a região de baixa pressão no Paraguai, uma região de baixa pressão no Uruguai, a influência do Jato de Altos Níveis (uma forte corrente de vento, a cerca de 10 km de altitude, com velocidades acima dos 150 km/h ) e o escoamento do ar quente e úmido amazônico pelo Jato de Baixos Níveis. Essa soma de instabilidades darão condições para pancadas de chuva com acumulados expressivos em SC e com condições para queda de granizo, principalmente na região norte do RS, oeste de SC e sudoeste do PR.

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