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TO: federações reivindicam soluções para tráfego de cargas na Capital

Entidades cobram “corredor de conexão” para transporte de grãos e insumos

Preocupado com um Decreto da Prefeitura de Palmas que proíbe o tráfego de caminhões nas ruas centrais da Capital, o presidente da Federação da Agricultura do Tocantins (FAET) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (SENAR/TO), Paulo carneiro, acompanhado de outros representantes do setor produtivo do Tocantins, a exemplo da Fieto, Fecomércio e Acipa, se reuniram na segunda-feira (22.02), com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, para encontrarem um consenso sobre esta decisão da gestão municipal.

Os representantes das entidades solicitaram ao prefeito Carlos Amastha que fosse criado um “corredor de conexão” provisório, ou seja, um acesso alternativo para os caminhões de cargas pesadas, como grãos e insumos. A proposta é que os caminhões possam ter acesso a Palmas por meio da Av. NS 15, passando pelo Setor Santo Amaro, seguindo pela Região Norte até chegar a Ponte FHC, que dá acesso a Luzimangues e Paraíso.

Os demais caminhões de cargas urbanas serão normatizados por outro decreto, o qual já foi discutido e aceito pelos empresários locais e será publicado amanhã, 23 de fevereiro.

O prefeito Carlos Amastha explicou o motivo desta decisão e mostrou os impactos para o trânsito e para a infraestrutura do munícipio. Além disso, se colocou a disposição para outras possíveis alternativas e sinalizou positivamente sobre esta solução provisória. Mas como já havia declarado anteriormente, ele sugere que esta proposta das entidades passe por uma audiência pública com os moradores da região do trajeto e que a sinalização e benfeitorias nas vias não fique sob a responsabilidade da Prefeitura.

A comitiva solicitou ao Prefeito a prorrogação do prazo proposto para a publicação do decreto que versa sobre este assunto, ficando estendido para a próxima segunda-feira (29/02). Até este prazo, os representantes das entidades buscarão junto ao Governo Estadual discutir novas soluções para o impasse, tendo em vista que a proibição afetará todo o transporte de cargas do Estado.

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