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Tocantins lembra Dia Mundial de Combate às Zoonoses

Para a prevenção é fundamental que as pessoas possuam o conhecimento básico sobre estas doenças


Foto: Divulgação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o dia 6 de Julho como o Dia Mundial das Zoonoses, a data ficou conhecida em todo mundo em referência a aplicação da primeira vacina antirrábica pelas mãos do cientista Louis Pasteur.

Em sua definição geral Zoonoses são doenças transmitidas entre animais e homens, e como meio de contágio estão as picadas de insetos, contato com secreções de animais infectados, mordidas, arranhões ou até mesmo o consumo de água ou alimentos que possam estar infectados pelas fezes de um animal que esteja doente.

Dentre os tipos mais comuns de Zoonoses no mundo estão a brucelose, raiva, salmonelose, listeriose, tuberculose, toxoplasmose, leptospirose, sarna, febre amarela, malária entre outros.

Para prevenir as Zoonoses é fundamental que as pessoas possuam o conhecimento básico sobre estas doenças, modo de transmissão e principais medidas preventivas, e que, além disso, mantenham seus animais sadios, protegidos e seus domicílios limpos e livres de focos de mosquitos ou outros insetos.

No Tocantins a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), realiza constantemente ações de capacitação com o constante objetivo de tornar o servidor mais que um multiplicador de conhecimento, mas sim um verdadeiro agente de combate à transmissão das Zoonoses.

Em cenário controlado o Tocantins apresenta dados animadores quanto aos casos de algumas das principais Zoonoses como a raiva, por exemplo, que teve seu último caso diagnosticado no ano de 2017, a leptospirose (Zoonose comum em grandes centros), com  dois casos por ano e a brucelose que apresenta de 6 a 8 casos por ano.

O mais comum no Tocantins são as Arboviroses. Dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) mostram um aumento de 863% no caso da dengue (3.565 casos em 2021 para 34.340 casos em 2022), de 400% nos casos de zika (236 casos em 2021 para 1.180 casos em 2022) e preocupantes mais de 1130 % nos casos Chikungunya (375 casos em 2021 para 4,623 casos em 2022) se compararmos o mesmo período deste ano com o ano passado (janeiro a 15 de junho).

“Em caso de suspeita, qualquer animal doente é suspeito de uma zoonose, deve-se informar imediatamente as equipes das Secretarias Municipais de Saúde, para que fiquem em observação, ou que sejam feitos exames quando necessário. Lembrando que, os cães e gatos são animais que têm um convívio muito próximo do homem e precisam estar em constante vigilância”, observou a especialista em Zoonoses e animais peçonhentos, Iza Alencar Sampaio.

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