Todos os meses fecham em alta para o milho na B3
Em Chicago, o milho recupera mais 2,50 cents e fecha acima da linha de resistência, por risco climático
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Todos os meses fecharam em alta para o milho na B3, impulsionados pelas altas do dólar e de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os fechamentos da B3 desta segunda-feira confirmam nossa leitura da última sexta-feira, de que os investidores estavam esperando uma reversão da demanda de milho para cima a partir do segundo semestre deste ano, exatamente como explicamos em nossa análise no final de semana”, comenta.
“Com a forte alta do dólar (+1,98%) e da cotação do milho em Chicago (+0,32%) as cotações de exportação ganharam substância, embora não tenhamos visto nada negociado na região Sul, mas acreditamos que no Centro Oeste houve bom volume de negócios. As cotações futuras fecharam em alta no dia e queda na semana para julho, mas, alta no dia e na semana para os demais meses: o vencimento julho/22 fechou a R$ 82,94, alta de R$ 0,24 no dia e queda de R$ 0,51 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já setembro/22 fechou a R$ 87,88, alta de R$ 1,07 no dia e de R$ 1,80 na semana e novembro/22 fechou a R$ 89,79, alta de R$ 1,44 no dia e de R$ 1,11 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho recupera mais 2,50 cents e fecha acima da linha de resistência, por risco climático. “A cotação do milho para julho, que é o mês de entrega, fechou em alta de 0,32% ou $2,50 cents/bushel a $780,75; setembro22, que passou a ser referência para a exportação brasileira, fechou em nova alta de 0,28% ou $ 1,75/bushel a $ 635,0. A cotação para março 2023, início da safra de verão, que fechou em alta de 0,58% ou $ 3,25 cents ou a $ 632,0”, indica.
“Os mapas climáticos nos EUA tornam-se menos favoráveis para as culturas, que estão entrando em estágios críticos de desenvolvimento. As previsões indicam falta de chuva e altas temperaturas em algumas regiões. Petróleo em queda e um dólar firme condicionaram novos aumentos”, conclui.
