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TOP 20: Agroquímicas faturam US$ 59,53 bilhões

Quatro principais players responderam por 57% das vendas; 10 maiores representaram quase 90%


Foto: Divulgação

As vendas totais das 20 maiores empresas agroquímicas mundiais alcançaram US$ 59,53 bilhões no ano fiscal de 2019 (FY2019), crescendo US$ 3,13 bilhões, ou 5,6%, em comparação com US$ 56,396 bilhões do FY2018. É o que aponta levantamento do portal chinês AgroPages, especializado em insumos e biotecnologia.

“A proporção da concentração [de mercado] aumentou. Dessa forma, o ranking das 20 maiores empresas foi recomposta. Os maires ‘players’ do setor no ano passado foram: Bayer CropScience, Syngenta, BASF e Corteva, seguidos de perto por FMC e UPL”, aponta o AgroPages. 

“Especificamente, os quatro principais players responderam por 57% das vendas totais das 20 maiores empresas e os 10 principais participantes representaram quase 90%. Em termos de taxa de crescimento, o UPL liderou a lista, com uma taxa colossal de 66%”, complementa o portal chinês. 

De acordo com dados estatísticos da Agência Phillips McDougall de inteligência de mercado, em 2019 o mercado global de pesticidas para lavouras registrou vendas de US$ 59,827 bilhões, representando uma queda de 0,8% em comparação com o nível de US$ 60,304 bilhões em 2018. No ano passado o mercado global de defensivos agrícolas foi afetado negativamente por uma ampla gama de fatores. 

“Para começar, muitas partes do globo enfrentaram duros desafios climáticos – principalmente as enchentes que infligiram a América do Norte e as secas que afetaram o sudeste da Ásia e a Austrália – limitando assim a aplicação de produtos de proteção à lavoura. Em segundo lugar, as disputas comerciais China-EUA têm afetado o cenário global do comércio de safras”, aponta o AgroPages. 

“Terceiro, as políticas draconianas da Europa sobre pesticidas resultaram na proibição de uso de alguns dos produtos de proteção de cultivos básicos. Por fim, a China impôs regulamentos mais rígidos sobre segurança e proteção ambiental. Em termos de mercados regionais, a América Latina foi a única região que obteve ganhos. A região registrou um crescimento expressivo de 17,6%, compensando efetivamente o declínio em todas as outras regiões”, concluem os chineses.

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