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Trigo: Moinhos estão cautelosos no Sul

A exportação mantém valores pressionados pelo dólar baixo


A exportação mantém valores pressionados pelo dólar baixo A exportação mantém valores pressionados pelo dólar baixo - Foto: Agrolink

A movimentação do trigo no Sul segue determinada pelo ritmo lento das compras internas e pelo avanço da exportação, que começa a ganhar força. No Rio Grande do Sul, a TF Agroeconômica relata que os moinhos mantêm aquisições curtas, usando trigo velho misturado ao novo para reduzir o custo médio. A consultoria afirma que a ampla oferta no estado deve impedir que as indústrias iniciem o próximo ano muito compradas. A expectativa é de que alonguem posições entre janeiro e março, antes da soja, por causa do frete. Os preços estão em R$ 1.020 no interior, R$ 1.140 na região de Canoas e Porto Alegre e R$ 1.150 na Serra.

A exportação mantém valores pressionados pelo dólar baixo. A TF Agroeconômica informa pagamentos de R$ 1.090 para trigo feed com 4000 PPM para 23 de dezembro e R$ 1.100 para 13 de janeiro no porto. O recuo da moeda também torna o trigo argentino mais competitivo na importação. Pela primeira vez na safra, o line up traz 274.750 toneladas nomeadas para embarque. Os preços da pedra caíram para R$ 57 em Panambi.

Em Santa Catarina, a consultoria descreve um mercado parado, com ofertas locais escassas e acima do que os moinhos podem pagar. O abastecimento segue vindo do Rio Grande do Sul, ao redor de R$ 1.080 FOB mais R$ 180 de frete, e de São Paulo a R$ 1.250 CIF. As indústrias catarinenses ofertam entre R$ 1.130 e R$ 1.150 CIF. Os preços pagos aos produtores permanecem estáveis, de R$ 61 a R$ 65 conforme a região.

No Paraná, a TF Agroeconômica registra queda média de 0,47% nos preços, indicando moinhos abastecidos no curto prazo. Os negócios giram em torno de R$ 1.250 CIF com entrega em dezembro e entre R$ 1.220 e R$ 1.230 nos Campos Gerais para entrega imediata. No Norte, as indicações ficam entre R$ 1.280 e R$ 1.290 para janeiro. A média paga aos agricultores subiu 0,02% para R$ 64,12, ainda abaixo do custo, ampliando o prejuízo, segundo o contexto citado.
 

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