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 Trigo: níveis de preço devem mudar daqui para frente

No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, existem regiões bem distintas


Foto: Marcel Oliveira

Com todos os mercados de trigo totalmente paralisados, contando os danos das últimas geadas e chuvas, com a certeza de que os níveis de preços serão mudados daqui para frente. Foi isso que afirmou a T&F Consultoria Agroeconômica, depois de participar da Reunião da Câmara Setorial do Trigo. 

No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, existem regiões bem distintas com impactos diferentes do clima. “Nas Missões o trigo estava em fases de emborrachamento e formação de grão e deve ter sofrido perdas entre 15% e 20% na quantidade e uma perda considerável, que ainda está sendo avaliada, de qualidade. O potencial produtivo, que era de 2,7 milhões de toneladas, agora está sendo estimado em pouco mais de 2,0 milhões de toneladas”, informa. 

Em Santa Catarina a área aumentou entre 10% e 15% e, como planta mais tarde, as geadas não afetaram as lavouras. Já no Paraná, o impacto das geadas e chuvas também foi diferente. “No Norte do estado, que vinha tendo problemas com seca, sofreu com o impacto de chuvas de 150 mm em 3 dias, afetando o FN. Mas, não teve problemas de geadas. No meio do estado, regiões de Ivaiporã, Campo Mourão e Maringá, também não tiveram problemas de geadas, mas de seca inicialmente e chuvas na semana passada”, comenta. 

As geadas não chegaram no estado de São Paulo, que tem a safra se desenvolvendo muito bem e a colheita começou há duas semanas, mas teve que ser interrompida por chuvas. “Potencial produtivo entre 280/300 mil toneladas. Os preços subiram: antes da geada eram de R$ 1.100,00/t depois dela passou para R$ 1.200,00/t FOB, mínimo”, conclui. 

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