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Trigo, soja e milho apresentam movimentos cautelosos

O milho apresenta oscilações discretas em Chicago


O milho apresenta oscilações discretas em Chicago O milho apresenta oscilações discretas em Chicago - Foto: Divulgação

O mercado agrícola inicia o dia com oscilações moderadas, sem sinais claros de tendência para trigo, soja e milho. Segundo a TF Agroeconômica, o trigo nos Estados Unidos registra leves altas, com o contrato Dez/25 cotado a US$ 515,00 e o Dez/26 em US$ 588,25. No Brasil, os preços seguem pressionados: CEPEA Paraná a R$ 1.240,89 e Rio Grande do Sul a R$ 1.214,43, refletindo a abundância de oferta global e o ritmo lento das exportações da União Europeia e de países do Mar Negro.

A soja em Chicago ajusta-se após máximas recentes, com o contrato Nov/25 em US$ 1.022,75 e Mai/26 em US$ 1.068,50. No mercado interno, CEPEA Paraná registra R$ 130,27 no interior e R$ 135,12 em Paranaguá, com altas diárias de 1,17% e 0,51%, respectivamente. A paralisação parcial do governo dos EUA suspendeu temporariamente as atividades do USDA, deixando os traders cautelosos e negociando “às cegas”, enquanto circulam rumores sobre um possível auxílio de US$ 105 por acre para produtores de soja norte-americanos.

O milho apresenta oscilações discretas em Chicago, com Dez/25 cotado a US$ 421,75 e Jul/26 a US$ 455,00. No mercado brasileiro, o contrato B3 Nov/25 encerra a R$ 65,71 e Jul/26 a R$ 69,70, enquanto CEPEA aponta R$ 64,57, alta de 0,40% no dia. Entre os fatores que pressionam o mercado estão o rápido progresso da colheita nos EUA, favorecido pelo clima seco no Centro-Oeste, e o bom ritmo das exportações, cujos números estão temporariamente menos transparentes devido à paralisação do governo americano.

Nos mercados internacionais da América do Sul, o trigo argentino e paraguaio apresenta cotações variadas, com FOB para novembro e dezembro entre US$ 210 e US$ 215, enquanto o milho paraguaio registra valores entre US$ 176 e US$ 205 para outubro e novembro. Esses movimentos destacam a sensibilidade do mercado a fatores climáticos, logísticos e políticos, mantendo produtores e traders em posição de cautela diante da abundância de oferta e incertezas nos relatórios governamentais.
 

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