Trigo recua na Argentina para janeiro
Já em relação ao trigo paraguaio, o mercado continua lento
Em relação ao trigo na Argentina, os preços recuaram para janeiro, mas avançaram para fevereiro e março, de acordo com o que afirma a TF Agroeconômica. “A média dos preços do trigo argentino com 11,5% de proteína recuou 2 dólares/t para US$ US$ 288 para janeiro de 2022, mas subiu um dólar/t para US$ 293/t para fevereiro, US$ 298 março e permaneceu inalterada em US$ 303 para abril”, comenta.
“Nesse contexto, janeiro também avançou 3 dólares, voltando para US$ 298 janeiro e recuou US$ 3,00 para US$ 305 fevereiro. Além disso, para o trigo com 12,5% de proteína mantiveram as cotações para fevereiro a US$ 300, março US$ 305 e abril 310”, completa a consultoria.
Já em relação ao trigo paraguaio, o mercado continua lento. “Com as paralisações dos moinhos brasileiros pelas festas de fim de ano e manutenção, estiagem na safra de soja 21/22 o mercado de trigo está completamente paralisado. O silêncio comercial é mútuo, de compradores e vendedores. Os interesses são todos colocados nas previsões do tempo em busca de qualquer "ponto" que anuncie chuva”, indica. “Para o Brasil os preços teóricos seriam ao redor de US$ 297 no Oeste do Paraná e US$ 310 no sul do Mato Grosso do Sul. Em Ponta Grossa ofertas a US$ 345, sem compradores”, informa.
“Após uma primeira etapa de negócios de instabilidade e troca de sinais, o dólar à vista se consolidou em terreno positivo ao longo da tarde e, com aceleração dos ganhos no fim da sessão, encerrou em alta de 0,48%, a R$ 5,6900, acumulando valorização de 2,05% nos dois primeiros pregões de 2022. Pela manhã, a moeda chegou a ultrapassar a linha de R$ 5,70, correndo até a máxima de R$ 5,7113 - o que alimentou especulações em torno de um eventual leilão de venda de dólares à vista pelo Banco Central”, conclui.