TSI ou On Farm, qual é o mais indicado?
Ambas as técnicas trazem benefícios, quando realizadas adequadamente.

Texto: Joélen cavinatto com revisão de Aline Merladete
A semente é o insumo mais importante para o sucesso produtivo de uma lavoura, e para que a planta expresse todo seu potencial produtivo, algumas ferramentas são grandes aliadas do produtor rural, um exemplo disso é o tratamento de sementes (TS).
A técnica baseia-se na aplicação de defensivos químicos ou biológicos, com o objetivo de auxiliar o estabelecimento inicial, desde a semeadura até a emergência plântula, por meio do controle de pragas e fungos.
O tratamento de semente pode ser industrial, chamado de TSI ou realizado na propriedade, conhecido como TS On Farm. Entre os dois métodos, as principais diferenças são a uniformidade da película protetora da semente, a proteção de quem realiza o trabalho e os custos.
No TSI, há garantia de utilização de produtos e dosagem adequadas, maior uniformidade na cobertura e adoção de regras de proteção individual, uma vez que o procedimento é realizado em ambiente e com equipamentos adequados, contudo, o investimento é maior. Por outro lado, o TS On Farm que apresenta menor custo, carece de grande atenção para que o objetivo seja alcançado. O ideal é que o produtor tenha auxílio de um profissional da área para fazer a escolha dos produtos, doses, cuidados em relação às condições ambientais, uso de equipamentos de proteção individual e formas de aplicação.
Vale ressaltar que o tratamento feito de maneira equivocada pode resultar em perdas de produtividade, já quando realizado adequadamente, é um auxiliar para a expressão do potencial genético contido nas sementes.