Os europeus estão preocupados com o fato de os Estados Unidos estar agora relacionado a comercialização dos transgênicos à fome na África.
"Não concordamos e assumimos uma política de ajuda alimentar aos países em desenvolvimento com os mesmos produtos que usamos no nosso mercado interno", disse Arantcha Gozález, porta-voz do comissário europeu do Comércio, Pascal Lamy.
A legislação que está para ser adotada pela União Européia pretende normalizar a situação dos transgênicos.
Em dezembro passado, os ministros do Ambiente dos 15 países membros da UE selaram um compromisso sobre o traçado e as etiquetas dos alimentos com organismos geneticamente modificados, que deve receber o aval do Parlamento Europeu.
Se for adotado, o texto poderá abrir caminho para a suspensão da moratória anti-OMG por alguns dos membros da UE.
Porém, espera-se que a legislação imponha maior rigor para o controle desse tipo de produtos. Os alimentos deverão conter rótulos que indiquem a presença dos transgênicos, que não poderão ultrapassar o limite de 0,9 por cento.
Atualmente as normas são adotadas apenas para derivados, como o óleo de soja, com a percentagem máxima de um por cento de matéria-prima com OGM.