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UE pode reduzir ajuda para o campo


O comissário europeu para a Agricultura, Franz Fischler, disse estar confiante de que, dentro em breve, a Europa concordará em reduzir a maior parte de seus subsídios agrícolas, que emperram as conversações globais sobre comércio internacional.

Os ministros da Agricultura da União Européia (UE) discutem amplas mudanças na política de ajuda aos produtores agrícolas, motivo de antigas críticas internacionais. A UE concede uma assistência anual, a Política Agrícola Comum (PAC), ao setor de aproximadamente € 43 bilhões (US$ 50,39 bilhões) que inclui € 27 bilhões (US$ 31,64 bilhões) baseados meramente na safra dos produtores. Os críticos afirmam que a vinculação dos subsídios à produção leva a um excesso de produção e à distorção dos preços do mercado.

Na realidade, os subsídios agrícolas europeus emperraram as negociações na Organização Mundial de Comércio (OMC). A instituição não conseguiu chegar a um consenso sequer sobre o esboço de um acordo agrícola, em março, e teme que agora que as divergências na agricultura se alastrem. Isso pode levar a reunião ministerial marcada para setembro a um impasse. Pode ainda provocar o adiamento da Rodada Doha de conversações sobre o comércio internacional que deveriam estar concluídas até o fim do próximo ano.

Entretanto, Fischler disse que são boas as perspectivas de a Europa tornar seus subsídios agrícolas mais fáceis de serem engolidos. "Há nítidos sinais de que todos os países membros caminham para um consenso", afirmou. "Acredita-se que a desvinculação dos subsídios da produção é coisa muito boa".

A desvinculação da ajuda estatal da produção é o ponto crucial das propostas de Fischler.

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