UE reconhece Bonsucro como exigência para importação de etanol
A certificação demonstra que é uma garantia de critérios de desempenho ambiental e social que ultrapassam os requisitos
A União Europeia (EU) anunciou nesta terça-feira (19) que a certificação Bonsucro, iniciativa global sem fins lucrativos que visa reduzir impactos ambientais e sociais na produção de açúcar, etanol e energia provenientes da cana-de-açúcar, foi reconhecida como exigência obrigatória para importação do produto para o bloco. O selo, que atende a todos os critérios da Diretriz de Energias Renováveis (Renewable Energy Directive – RED) e da Diretriz de Qualidade dos Combustíveis (EU Fuels Quality Directive – o FQD), fará parte ainda dos objetivos a serem atingidos pelos 27 membros da União Europeia até 2020.
"A certificação Bonsucro demonstra não só a conformidade com as regras de sustentabilidade da União Europeia, mas também é uma garantia de critérios de desempenho ambiental e social que ultrapassam os requisitos da UE. O etanol de cana é um combustível limpo e renovável que reduz as emissões de gases nocivos em mais de 70%. A certificação ainda irá ajudar a UE a cumprir o seu objetivo para 2020 de reduzir a produção de carbono no setor dos transportes, melhorando a segurança energética", afirma Kevin Ogorzalek, presidente da Bonsucro.
"O reconhecimento da União Europeia é um grande marco para a sustentabilidade social e ambiental dos biocombustíveis de cana importados pela Europa. Isso permitirá aos nossos membros demonstrar seu compromisso com o ambiente, proporcionando aos clientes a confiança de que os biocombustíveis tenham sido produzidos de forma sustentável”, completa o executivo.
O padrão Bonsucro é a primeira certificação no mundo que garante cumprimento a leis, respeito aos direitos humanos e trabalhistas, aumento da sustentabilidade, gerenciamento ativo da biodiversidade e serviços do ecossistema, além de melhoramento contínuo do processo produtivo da cana de açúcar. Este, por sua vez, é avaliado por meio de indicadores-chave, tais como consumo de energia, uso da terra, emissões de gases de efeito estufa e consumo de água.
"O selo é a conclusão de mais de cinco anos de colaboração entre os maiores produtores mundiais de cana, empresas e ONGs influentes. Isto posiciona a certificação Bonsucro na vanguarda de métricas de sustentabilidade global, permitindo aos produtos derivados da cana-de-açúcar serem avaliados pelos consumidores, empresas, governos e ONGs", afirma Kevin Ogorzalek.
Em junho, a Bonsucro anunciou sua primeira certificação na produção de cana-de-açúcar: a unidade da Raízen, em Maracaí (São Paulo).
Certificação Bonsucro – Originalmente chamada Better Sugarcane Initiative, a Bonsucro é um organismo criado para desenvolver um padrão de produção com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e sociais da cana. Entre os membros da Bonsucro ™ estão: Asocana, Addax Bioenergia, Azunosa, a Bacardi Limited, a Bayer Crop Science, a BP, a Braskem, a British Sugar, a Cargill, Cevesa, a Coca-Cola, Consorcio Azucarero Central, a Cosan, EID Parry, ED & F Man , Açúcar Ético, Ferrero, Greenergy, International Finance Corporation, Kenana Sugar Company LTD, Kraft Foods, Phol Mitr, Dinamarca Neltec, Grupo Mar do Norte, Pangea, Pepsico, Procana, Rabobank, Raízen, Catchments Reef, Shell, Solidaridad, Suiker Unie, Syngenta, Tate & Lyle Açúcares, Terreno Gestão de Recursos Naturais, a UNICA, Unilever, Union de caneros Guabira e o World Wildlife Fund. Para mais informações visite www.bonsucro.com.
Setor
Em todo o mundo, cerca de 30 milhões de hectares são usados para o cultivo da cana-de-açúcar. É esperado um aumento de aproximadamente 51 milhões de hectares até 2020, devido ao aumento da demanda de açúcar e etanol. A produção mundial de etanol deverá aumentar de 40 bilhões de litros em 2010 para 70 bilhões de litros em 2020. O Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo.
"A certificação Bonsucro demonstra não só a conformidade com as regras de sustentabilidade da União Europeia, mas também é uma garantia de critérios de desempenho ambiental e social que ultrapassam os requisitos da UE. O etanol de cana é um combustível limpo e renovável que reduz as emissões de gases nocivos em mais de 70%. A certificação ainda irá ajudar a UE a cumprir o seu objetivo para 2020 de reduzir a produção de carbono no setor dos transportes, melhorando a segurança energética", afirma Kevin Ogorzalek, presidente da Bonsucro.
"O reconhecimento da União Europeia é um grande marco para a sustentabilidade social e ambiental dos biocombustíveis de cana importados pela Europa. Isso permitirá aos nossos membros demonstrar seu compromisso com o ambiente, proporcionando aos clientes a confiança de que os biocombustíveis tenham sido produzidos de forma sustentável”, completa o executivo.
O padrão Bonsucro é a primeira certificação no mundo que garante cumprimento a leis, respeito aos direitos humanos e trabalhistas, aumento da sustentabilidade, gerenciamento ativo da biodiversidade e serviços do ecossistema, além de melhoramento contínuo do processo produtivo da cana de açúcar. Este, por sua vez, é avaliado por meio de indicadores-chave, tais como consumo de energia, uso da terra, emissões de gases de efeito estufa e consumo de água.
"O selo é a conclusão de mais de cinco anos de colaboração entre os maiores produtores mundiais de cana, empresas e ONGs influentes. Isto posiciona a certificação Bonsucro na vanguarda de métricas de sustentabilidade global, permitindo aos produtos derivados da cana-de-açúcar serem avaliados pelos consumidores, empresas, governos e ONGs", afirma Kevin Ogorzalek.
Em junho, a Bonsucro anunciou sua primeira certificação na produção de cana-de-açúcar: a unidade da Raízen, em Maracaí (São Paulo).
Certificação Bonsucro – Originalmente chamada Better Sugarcane Initiative, a Bonsucro é um organismo criado para desenvolver um padrão de produção com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e sociais da cana. Entre os membros da Bonsucro ™ estão: Asocana, Addax Bioenergia, Azunosa, a Bacardi Limited, a Bayer Crop Science, a BP, a Braskem, a British Sugar, a Cargill, Cevesa, a Coca-Cola, Consorcio Azucarero Central, a Cosan, EID Parry, ED & F Man , Açúcar Ético, Ferrero, Greenergy, International Finance Corporation, Kenana Sugar Company LTD, Kraft Foods, Phol Mitr, Dinamarca Neltec, Grupo Mar do Norte, Pangea, Pepsico, Procana, Rabobank, Raízen, Catchments Reef, Shell, Solidaridad, Suiker Unie, Syngenta, Tate & Lyle Açúcares, Terreno Gestão de Recursos Naturais, a UNICA, Unilever, Union de caneros Guabira e o World Wildlife Fund. Para mais informações visite www.bonsucro.com.
Setor
Em todo o mundo, cerca de 30 milhões de hectares são usados para o cultivo da cana-de-açúcar. É esperado um aumento de aproximadamente 51 milhões de hectares até 2020, devido ao aumento da demanda de açúcar e etanol. A produção mundial de etanol deverá aumentar de 40 bilhões de litros em 2010 para 70 bilhões de litros em 2020. O Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo.
