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Ultrassom em bovinos

A prática permite mais precisão em casos de doenças e na identificação do sexo na gestação


A prática permite mais precisão em casos de doenças e na identificação do sexo na gestação. O uso da tecnologia para a criação de gado não é novidade. Pecuaristas e veterinários são ofertados com várias opções no mercado para aprimorar a produção da carne ou leite, aumentar a qualidade de vida dos animais e, claro, o lucro do produtor.


Assim como em outros estados do Brasil, Mato Grosso conta com o serviço de ultrassom nos bovinos. A ultrassonografia é um procedimento rápido, prático, indolor e de alto grau de confiabilidade, se feito por um médico veterinário treinado.

Além de revelar o índice de gordura do animal, o ultrassom é mais utilizado para o diagnóstico precoce da gestação e identificação sexual do feto. Conforme o veterinário especialista em reprodução animal, Francisco de Sales Manzi, a técnica ainda ajuda na avaliação de patologias de útero e ovários, e na seleção de matrizes para doadores e receptoras de embriões.

“Auxilia também na aspiração folicular para produção de embriões in vitro, mas pode ser usada para diagnóstico de outras enfermidades, como lesões em tendões”, acrescenta. O aparelho de ultrassom transforma pulos elétricos em ondas de frequência para reflexão em tecidos pouco densos do animal ou de alta densidade. O conjunto de informações gera imagem do interior do gado e o preço do exame varia conforme o número das cabeças de gado.

Saiba mais
Ainda sem estimativa de quanto os pecuaristas utilizam essa tecnologia no Estado, o ultrassom se populariza cada vez mais nos pastos e fazendas de Mato Grosso. Para os interessados, Manzi explica que o empresário rural não precisa de nenhum investimento adicional. “É utilizado o mesmo tronco de contenção para o manejo normal do gado e existem aparelhos com bateria que dispensam energia elétrica na fazenda”, diz.

A ultrassonografia é mais uma ferramenta que possibilita o médico veterinário ser mais conclusivo nos exames e não deixa sequelas para o gado ou para o feto, no caso das gestantes. Para o produtor é um investimento que compensa por ser de alto grau de confiabilidade. A utilização da técnica chegou ao Brasil na década de 80, mas ganhou destaque a partir dos anos 90.


“A ultrassonografia está à disposição dos pecuaristas do nosso Estado e do Brasil. Uma pecuária moderna necessita de investimento em tecnologia para que possamos ter preços competitivos e uma padronização dos nossos produtos”, destaca Francisco Manzi.

O médico veterinário André Zambrim, diretor do grupo IMA, confirma que o investimento em ultrassom nos rebanhos é válido, pois poupa tempo e dinheiro para o empresário. “Quando as vacas vão ao leilão de prenhes é fundamental para o comprador saber o sexo do feto que ela carrega”, explica. Quanto à prática da inseminação artificial, a técnica permite saber se o óvulo foi fecundado com antecedência, a partir do 28º dia, fazendo o pecuarista ganhar tempo para tentar outra fertilização.

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