Vai chover, a estiagem continua e os prejuízos com a seca saem da agenda
Há previsão de boas chuvas a partir desta quarta-feira no RS
É notável que o problema da estiagem esteja saindo da pauta dos governos e da mídia, justamente no momento em que mais e mais municípios decretam estado de emergência.
No Piratini, as prioridades são os aumentos salariais, a previdência pública e a vistoria de carros, assuntos estritamente ligados aos interesses corporativos e arrecadatórios, pelo menos nos horários em que o governo não se ocupa de tratar a doce e cocada a escumalha da esquerda global reunida no Fórum Social Mundial.
Só quem parece insistir em aprofundar o debate sobre a estiagem é o Deputado Luis Carlos Heinze, PP, que tenta “vender” seu plano de investir dinheiro público e privado para elevar para três milhões de hectares o total de terras irrigadas, num plano de dez anos. Rogério Porto, ex-secretário de Irrigação no governo Yeda, disse ontem ao editor que no momento o Rio Grande do Sul irriga 1,2 milhão de hectares, dos quais 1,1 milhão só com arroz. O Brasil irriga atualmente cerca de 4 milhões de hectares.
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