Vendas externas continuam dando suporte à Chicago
No entanto, os futuros recuaram
De acordo com a TF Agroeconômica, as vendas externas deram suporte aos preços que fecharam levemente em alta nesta segunda-feira, mas a perspectiva climática favorável no Brasil enfraqueceu as cotações. “Os mapas de previsão melhoram e indicam chuvas que permitirão que os produtores sigam em frente com o trabalho de plantio”, comenta.
“Por outro lado, enquanto o dinamismo da demanda externa proporcionou um aumento nos preços nas últimas sessões, hoje o USDA não anunciou novos negócios de exportação, causando alguma decepção. Ajustes no farelo e no óleo causaram fraqueza transmitida ao grão. Culturas dos EUA: o USDA indicou progresso na colheita em 83% (contra 86% esperado pelo mercado)”, completa a consultoria.
Os futuros de soja recuaram nesta terça-feira, tendo como pano de fundo o bom progresso na safra dos EUA em meio ao tempo seco, bem como à demanda chinesa ausente devido às margens de esmagamento muito estreitas. “O contrato de novembro da CBOT abriu a US$ 10,86/bu e subiu para uma alta intradiária de US$ 10,94/bu antes de perder da maioria dos ganhos de segunda-feira. O contrato recuou para o fechamento da última sexta-feira em US $ 10,85/bu”, indica.
“A baixa decorreu do relatório de progresso da colheita nos EUA, que avançou 8% na semana para 83% - 10 pontos acima da média de cinco anos de 73%. Os Fundos comprados começaram a perder a paciência, já que o USDA não confirmou novas vendas para a China desde 15 de outubro, além de anúncios de vendas para destinos desconhecidos e México. No hemisfério sul, as exportações brasileiras de soja continuaram em forte ritmo, embarcando 290 mil t na semana passada e elevando o total acumulado em outubro para 1,89 milhão de mt até agora”, conclui.