Vinícola pioneira une tecnologia e terroir tropical em Goiás

Produzir vinhos finos no Cerrado goiano exige ciência, sensibilidade e inovação. À frente da Bodega COSTACAVE, localizada no Condomínio Reserva Fazenda Canoa, em Silvânia (GO), o enólogo Francisco Mickael alia tecnologia e manejo sustentável para adaptar a viticultura ao clima tropical, utilizando irrigação controlada, manejo de solo e a técnica da dupla poda, que permite colher uvas no inverno em condições ideais.

“O Cerrado tem um comportamento muito diferente das regiões tradicionais de produção de vinho, com um inverno seco e verões chuvosos. Para alcançar uvas de qualidade, trabalhamos com irrigação controlada, manejo de solo e a técnica da dupla poda, que permite colher uvas no inverno, com condições ideais de maturação”, explica Francisco Mickael.

A vinícola trabalha com uvas Syrah e Primitivo, selecionadas por sua adaptação ao calor do planalto e à dupla poda, garantindo vinhos aromáticos, elegantes e com acidez equilibrada. O empreendimento une luxo, arquitetura autoral e enogastronomia, integrando enoturismo à vida condominial, com parreirais que se tornaram cartão de visitas da Fazenda Canoa.

O vinho COSTACAVE representará a vitivinicultura do Cerrado goiano no Mesa São Paulo 2025, evento da revista Prazeres da Mesa, de 30 de outubro a 1º de novembro. Segundo o idealizador Fernando Costa, a vinícola simboliza a integração entre natureza, cultura e estilo de vida, mostrando que o Cerrado também pode produzir vinhos de excelência.

“A COSTACAVE  é mais do que uma vinícola, é um símbolo da integração entre a paisagem e o viver bem. Aqui, o vinho se torna parte do cotidiano, uma experiência que conecta o morador ao território”, afirma.